quinta-feira, março 13, 2014
TRÊS TRANQUEIRAS
A semana está hardcore, com trabalho até a tampa, mas não quero deixar o blog parado. Por isso, reservemos este espaço para três tranqueiras que não merecem muitas linhas. Algumas poucas já são o suficiente. São tantos os filmes para escrever a respeito, mas para os melhores é preciso mais tempo e dedicação, coisa que me falta no momento.
FRANKENSTEIN – ENTRE ANJOS E DEMÔNIOS (I, Frankenstein)
Não dá pra entender o que leva um estúdio a bancar uma produção tão ruim, que já pelo trailer se anuncia como ridículo, ao mostrar a criatura de Frankenstein, nos dias atuais, como uma espécie de galã. Nem mesmo os efeitos especiais e o 3D aliado à tecnologia IMAX ajudam. Também não dá para curtir como filme fantástico propositalmente ruim. FRANKENSTEIN – ENTRE ANJOS E DEMÔNIOS (2014) é baseado na obra do mesmo criador da franquia ANJOS DA NOITE. Essa origem, aliás, é fácil de perceber, mostrando, dessa vez, uma disputa entre demônios e gárgulas. Pelo menos, valeu pela experência dos frios na barriga com os vários travellings que chegam a assustar com a tecnologia IMAX 3D.
UM CONTO DO DESTINO (A Winter's Tale)
Akiva Goldsman deveria continuar apenas na tarefa de produtor e roteirista. Sua estreia como diretor de longa-metragem é um horror, daqueles filmes de dar vergonha ao sair do cinema. UM CONTO DO DESTINO (2014) se passa em dois tempos: início do século XX e início do século XXI. Na trama, Colin Farrell é um ladrão do bem que é auxiliado por forças divinas e que se apaixona por uma jovem aristocrata que sofre de uma doença fatal. Ele é perseguido por um homem bem malvadão, vivido por de maneira bem canastrona por Russell Crowe. Há um cavalo alado que torna as coisas ainda mais ridículas, embora a gente perceba que a intenção era causar maravilhamento no público. Em vez disso, o filme é um convite ao sono. E não melhora nada quando a trama passa para o século XXI.
DEPOIS DE LÚCIA (Después de Lucía)
Fui incentivado a ver este filme mexicano graças à Liga dos Blogues Cinematográficos, que, durante a votação do Alfred 2013, elegeu DEPOIS DE LÚCIA (2012, foto) como um dos cinco piores do ano. Curiosamente, o filme foi laureado em Cannes com o prêmio de melhor direção para Michel Franco pela mostra Un Certain Regard e há uma boa parcela da crítica e do público que gosta do filme. Não foi o meu caso. A descrição do bullying sofrido por uma jovem na escola e as repercussões trágicas que seguem chegam a incomodar, no pior sentido do termo. Há uma moralidade que pode ser bem questionada no enredo, além da gratuidade das cenas de agressão à moça. Acredito que não serve nem para exibições em escolas, se o objetivo for tratar do tema do bullying.
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