quinta-feira, janeiro 24, 2013

HOUSE – OITAVA TEMPORADA (House M.D. – Season Eight)



E chegou ao fim a minha jornada com a série do médico mais amargo, inteligente, sarcástico e presepeiro da televisão. A oitava temporada de HOUSE (2011-2012) foi provavelmente a mais fraca de todas. Definitivamente era uma série que estava mesmo na hora de chegar ao fim. E podemos dizer que tenha chegado com dignidade, com a volta de alguns personagens importantes para a história da série em participações especiais. Eu, pelo menos, sou daqueles que ficam feliz só em ver de novo a Thirteen (Olivia Wilde). Mas garanto que não sou o único apaixonado por ela.

A atriz (e a personagem também) é tão carismática que a gente percebe que não se trata apenas da gloriosa beleza que ela tem. Tanto que, na oitava temporada, para incluir no grupo uma moça bonita, incluíram a bela Dra. Adams (Odette Anable), que é linda e tal, mas que não tem nem a graça de Jennifer Morrison (a Cameron) nem a sensualidade elegante de Thirteen. Mesmo assim, a personagem teve a sua importância, embora não seja tão marcante. Senti muito a falta de Cuddy nesta temporada e fiquei esperando pelo menos uma participação especial dela no final.

Mas acontece que a series finale foi tão sem graça que não fez jus à série, que com certeza mereceria algo bem mais especial. Pelo menos os episódios finais, com toda a história do câncer de Wilson levantaram um pouco a temporada, que andava com uns episódios bem mornos e dispensáveis. Os próprios casos médicos levantados já há tempos haviam parado de despertar encantamento. Pelo menos o final foi uma bonita celebração da amizade de House e Wilson.

Eu diria que o episódio mais impactante da temporada é o que mostra Chase (Jesse Spencer) sendo esfaqueado no peito por um acesso psicótico de um paciente. Os holofotes ficaram sobre o personagem por mais uns dois episódios, com direito a um episódio de título "Chase". O episódio inicial da temporada, mostrando House na penitenciária, também é de grande destaque, embora fique a sensação de déjà vu em relação ao episódio inicial em que ele está internado em uma clínica psiquiátrica.

E assim dou adeus a uma das séries mais queridas e mais interessantes da televisão, que terminou sem choro nem vela, apesar de o clima merecer um pouco mais de sentimentalismo. Mas House não é chegado a essas coisas, por mais que um ou outro roteiro tente empurrar no personagem palavras que parecem não querer sair de sua boca. Isso era sinal de que a equipe criativa já não sabia mais o que fazer com o personagem e seu time. Porém, assim como as melhores e longas séries, HOUSE deve ser lembrada por seus melhores, excitantes e emocionantes momentos.

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