sexta-feira, julho 13, 2012
HOUSE – QUINTA TEMPORADA (House M.D. – Season Five)
Tinha ouvido falar que esta quinta temporada de HOUSE (2008-2009) era uma das mais fracas da série. Eu não vi nada de fraca. Não tem um final tão comovente como o da temporada passada, mas é boa demais. Já prevejo que sentirei muitas saudades quando eu finalmente terminar de ver as temporadas restantes. Digo isso porque nos últimos dias, não passei um sem ter visto pelo menos um episódio desta quinta temporada. É algo viciante e o apego que temos com os personagens, o sorriso no rosto ao ver as presepadas de House e a cumplicidade com sua solidão, tudo isso faz parte do prazer de ver a série.
Nesta quinta temporada, foram poucos os casos realmente curiosos. Até porque a própria série passou a dar menos importância ao misterioso caso da semana e mais ao que estava acontecendo "nos bastidores". Ainda que goste dos primeiros episódios, os que mostram a tentativa de House de reaver a amizade de Wilson, o primeiro episódio marcante pra mim é o quinto ("Lucky Thirteen"), que mostra a Dra. "Thirteen" (Olivia Wilde) em deliciosos amassos com outra mulher. Coisa bonita de ver, hein. Tanto que quando ela começa a ter uma relação com o Foreman, eu não curti muito a ideia. Fiquei com ciúme, acho. Esse episódio é interessante, pois já começa com ela no prólogo.
Assim como também é destaque o episódio que se inicia com House sendo atendido num pronto-socorro por causa de um acidente de moto e sendo visto por um homem que está vivo, mas seu corpo não consegue se comunicar, exceto por seus olhos e pálpebras. Angustiante, o episódio "Locked In" é um dos poucos a esquecer a vida particular dos médicos e a se concentrar no caso específico, tido por House como um dos mais interessantes. Ele, que se interessa mais em resolver a "equação" do que em salvar a vida, fica fascinado com o caso.
Outro caso memorável é do garotinho(a) que não sabe que nasceu hermafrodita. Seus pais tiveram que escolher o sexo da criança assim que ela nasceu e optaram por ser um menino, tendo que usar hormônios masculinos diariamente e mentir para ele dizendo que são vitaminas.
Nesta temporada, é dado mais espaço de cena para Jennifer Morrison (Cameron) e Jesse Spencer (Chase), que depois que saíram da equipe de House e ficaram trabalhando em outra área do hospital, apareceram bem pouco na temporada passada, que se concentrou mais nos novos pupilos.
Na quinta temporada, também vemos uma maior presença de cena da diretora do hospital, a Dra. Cuddy. E uma vez que ela ganha mais espaço, nota-se mais o seu lado sensual, bem como também o carinho e o jeito maternal com que ela trata um sujeito ácido como House. Quanto ao nosso querido e enjoado médico-investigador, ele encerra a temporada numa situação não muito agradável. Querendo muito ver como a série vai se comportar agora, embora eu saiba que a estrutura básica - paciente com doença difícil de diagnosticar põe toda a equipe a queimar seus neurônios para decifrar o problema – deva continuar.
Outros episódios interessantes: "The Itch", o do agorafóbico; "Last Resort", o do sujeito que pega House e Thirteen como reféns; "Painless", o do suicida que quer se livrar da dor crônica; e o surpreendente "Simple Explanation", que apresenta a triste perda de um membro da equipe.
Agradecimentos ao amigo Zezão pelo empréstimo do box. Quero mais, velho!