domingo, março 25, 2012

THE RIVER – A PRIMEIRA TEMPORADA COMPLETA (The River – The Complete First Season)



E o estilo falso documentário de terror chega às séries americanas pelas mãos dos realizadores de ATIVIDADE PARANORMAL (2009), o diretor Oren Peli e o produtor Steven Spielberg. THE RIVER (2012), a série, contou ainda com a participação de Jaume-Collet Serra na direção dos dois primeiros episódios (os mais inspirados em A BRUXA DE BLAIR), o que foi motivo de entusiasmo inicial para os fãs de horror e do trabalho do cineasta catalão. Assim, com muita gente boa envolvida, a série prometeu mais do que cumpriu. Mas diria que, mesmo com suas falhas, THE RIVER, depois do terceiro episódio, passa a envolver, ainda que não o suficiente para impressionar ou torná-la memorável.

Em caráter experimental, a primeira temporada teve apenas oito episódios, mas que funcionaram até que bem para introduzir o universo da série. Embora a história seja continuada, cada episódio traz uma espécie de "monstro da semana". No entanto, com a transposição do estilo found footage para a televisão, a tendência foi a diminuição do número de sustos, que normalmente costumam funcionar melhor no cinema.

A trama segue o desaparecimento do Dr. Emmet Cole (Bruce Greenwood), um explorador dado como morto, e a busca pelo seu paradeiro na Amazônia. Ele fazia com a família um programa de televisão sobre descobertas do mundo distante da civilização. Leslie Hope (24 HORAS) interpreta a esposa obcecada pela busca pelo marido, mesmo tendo tido um caso com um inescrupuloso produtor de televisão, o mesmo que se aproveita da situação para trazer uma equipe de filmagens para documentar a missão de busca.

Junto com a equipe, estão também o filho de Cole, uma das assistentes de Cole (a bela Eloise Mumford), um sujeito alemão bem suspeito e o capitão do barco e sua filha, iniciada em ocultismo. É graças a ela, inclusive, que muitos momentos da série ganham interesse, principalmente o reservado ao episódio final da temporada. THE RIVER está longe de ser uma grande série e pode ser considerada picareta ao seguir essa tendência do falso documentário. Também não se destaca por textos elaborados ou grandes interpretações, mas pelo menos tem algo de divertido que acaba ganhando o espectador interessado em histórias fantásticas.

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