quinta-feira, junho 07, 2007
THE LOST ROOM
Por descuido meu, que achava que a sessão de PREMONIÇÕES iria começar às 14h30, cheguei no cinema com vinte minutos de atraso: o horário da sessão era 14h10, no North Shopping. Como não era um filme que eu estava tão interessado assim para assistir e como não tive coragem de me dirigir até o Iguatemi nem de ver outro filme no Dragão do Mar (a opção de lá seria o HOLLYWOODLAND), preferi voltar pra casa, levar alguma coisa para o almoço e ver algo entre as mais de cem opções inéditas que eu tenho pra ver em divx, vhs ou dvd. (Falo mais de cem, mas não tenho o costume de contar as minhas aquisições em filmes, não.) Assim, vou aproveitar o tempo livre desse agradável e calmo feriado de Corpus Christi (bem que a Igreja devia inventar mais feriados) para manter atualizado esse espaço.
THE LOST ROOM (2006) é uma mini-série produzida pelo canal a cabo Sci-Fi que a princípio me chamou a atenção pela presença de Peter Krause. Sabe como é, quando a gente é fã de uma série que acaba, como é o caso de A SETE PALMOS, a gente fica meio que órfão dela, e querendo ver os participantes da série em outros projetos. Lembremos que Michael C. Hall teve muita sorte ao estrelar a brilhante série DEXTER. Já Peter Krause, pode não ter tido tanta sorte quanto o colega, mas essa mini-série é motivo de orgulho pra qualquer um dos envolvidos.
Apesar de ser classificada como sendo de ficção científica, o gênero "fantasia" talvez seja mais adequado para classificar a produção. Isso porque não há nada de científico no enredo, que muito me lembrou as tramas criadas por Neil Gaiman para a HQ "Sandman", principalmente o primeiro arco, o "Prelúdios e Noturnos". Também lembra alguns episódios de ALÉM DA IMAGINAÇÃO.
Na trama, Peter Krause é um policial que, durante a investigação de um estranho caso de homicídio, descobre uma chave capaz de abrir qualquer porta. E mais: ao colocar a chave em uma porta qualquer, ela vai dar num quarto de motel, e ao fechar e abrir novamente, a porta pode abrir para qualquer lugar imaginado. O objeto é apenas um dentre vários objetos mágicos capazes de fazer coisas inimagináveis e o policial se vê envolvido numa trama onde grupos organizados brigam para obter o maior número possível desses objetos - a chave seria o objeto mais desejado. O maior interesse do personagem de Krause nesses objetos se dá devido ao fato de que sua filha pequena (Elle Fanning, irmã da Dakota Fanning) fica perdida numa espécie de limbo depois de ter entrado no misterioso quarto de número 10. Juliana Marguilies é uma das pessoas interessadas nesses objetos e que o ajuda a tentar resgatar sua filha.
Não vou falar mais nada pra não estragar as várias surpresas que a trama reserva. Muitas delas incluem os vários objetos apresentados, com poderes bem interessantes. O que mais me chamou a atenção nessa estória, grande demais para caber num filme de duas horas, foi o modo como ela nos coloca dentro daquele universo absurdo e surreal sem aborrecer em momento algum. Claro que 270 minutos é muito tempo pra ver de uma vez só, mas a idéia é justamente ver em capítulos. Se bem que às vezes é difícil deixar de ver imediatamente o capítulo seguinte depois depois dos ganchos.
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