DRÁCULA - PRÍNCIPE DAS TREVAS (Dracula - Prince of Darkness)
No final de semana assisti DRÁCULA - PRÍNCIPE DAS TREVAS (Dracula - Prince of Darkness), de Terence Fisher, de 1965. O filme é ótimo, mas como o primeiro Drácula da Hammer a gente nunca esquece, acabei gostando mais do menos cotado O CONDE DRÁCULA (Scars of Dracula), de Roy Ward Baker, de 1970. Apesar de os dois filmes terem o mesmo Drácula, interpretado por Christopher Lee, no filme de Fisher ele é mais misterioso, e assim como no NOSFERATU de Murnau, permanece mudo o filme inteiro. Isso torna o personagem mais misterioso, claro. Sem falar que PRINCE OF DARKNESS é mais sério, ainda não tinha se transformado em uma caricatura, graças a repetição. Os dois filmes tem tramas bem parecidas: um irmão volta ao castelo para caçar o vampiro e vingar a morte do outro; uma das moças é seduzida (nesse filme, mais correto seria hipnotizada) pelo Conde; há sempre um padre ou conhecedor dos vampiros que auxilia na caça à criatura; a carruagem e os cavalos são uma constante nos filmes e um charme que não se pode deixar de lado. Mas o que me agradou mais em SCARS OF DRACULA foi o tom das cores, mais vermelhas, o sangue mais exposto e a nudez das mulheres. Mas deixando um pouco a comparação e centrando mais em PRINCE OF DARKNESS, o filme começa bem com cara de continuação, mostrando o final do filme VAMPIRO DA NOITE (Horror of Dracula), o primeiro da série, de 1958, antes de iniciar com os créditos de abertura. O mordomo do Conde é tão sinistro quanto o seu mestre e aparece até mais que ele no filme. A maneira de ressucitar o vampiro, derramando sangue nas cinzas, é bem melhor do que o mostrado em SCARS, com um vampiro de borracha cuspindo sangue no cadáver. Ainda pretendo ver os outros filmes da série de Dráculas da Hammer. E quem sabe um dia eu ponho aqui um ranking, quando tiver visto todos. Ainda bem que tem gente boa colocando esses filmes no mercado de DVD no Brasil.
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