segunda-feira, outubro 10, 2016

QUATRO SUPERPRODUÇÕES























Já faz algum tempo que não tenho conseguido dar conta de escrever sobre a quantidade de filmes que vejo. Acho que mesmo se eu atualizasse o blog todos os dias, ainda assim não conseguiria escrever sobre a imensa lista de filmes que a memória começa a apagar, seja por desgaste dos neurônios, seja para liberar espaço para informações que supostamente serão mais úteis. É bom lembrar que estes quatro filmes abaixo me agradaram. E todos eles são grandes produções.

KINGSMAN - SERVIÇO SECRETO (Kingsman – The Secret Service)

Puxando pela memória, a lembrança que tenho de KINGSMAN – SERVIÇO SECRETO (2014) é muito boa. A cena da luta com muita violência dentro de uma igreja se destaca na memória, claro, mas há muita coisa interessante nessa desconstrução dos filmes de espião. Taron Egerton é o rapaz que é convidado a ingressar em um serviço secreto pelo experiente agente vivido por Colin Firth. O diretor Matthew Vaughn, que já havia feito alguns filmes bem interessantes, entre eles o melhor da franquia X-Men, X-MEN – PRIMEIRA CLASSE (2011), adapta pela segunda vez uma obra de Mark Millar para as telas. Como o roteirista escocês é meio maluco e adora uma violência e um humor negro, muito disso está presente no filme. O ponto de vista do garoto também é um belo chamariz para que o filme seja um sucesso entre o público jovem. Uma continuação está agendada para o próximo ano, com um elenco estelar.

MISSÃO: IMPOSSÍVEL - NAÇÃO SECRETA (Mission: Impossible – Ghost Nation)

Já faz algum tempo que Tom Cruise deixou de trabalhar com cineastas do primeiro escalão para preferir, por algum motivo, diretores de segunda linha, ainda que bons artesãos. Como ele é um produtor de mão de ferro, raramente seus filmes acabam saindo ruins. Mas MISSÃO: IMPOSSÍVEL – NAÇÃO SECRETA (2015, foto), com direção de Christopher McQuarrie, acaba ficando um bocadinho menos memorável que os quatro outros filmes da franquia. Tanto que aconteceu até mesmo de eu ter esquecido de anotar o filme no meu bloco de notas para escrever a respeito. E eu nem lembro de isso ter acontecido antes com outro título. Vai ver o problema é que o filme me deu sono, ou eu não estava num dia bom. Teria que rever, mas no momento não estou com disposição. A primeira cena, a do avião, é engraçada e interessante, meio como um James Bond cômico, até pela presença mais forte de Simon Pegg. Um dos destaques do filme é também a bela e intrigante Ilsa Faust, vivida por Rebecca Ferguson, que impressiona nas cenas de ação. Ao que parece, a parceria de Cruise com McQuarrie ainda vai render. Ele será o primeiro diretor a dirigir dois filmes da franquia MISSÃO: IMPOSSÍVEL. O que acaba tirando a graça da brincadeira de ter uma série com diferentes diretores sempre.

13 HORAS - OS SOLDADOS SECRETOS DE BENGHAZI (13 Hours)

Para quem só lembra do Michael Bay da franquia Transformers, é sempre bom lembrar que ele, quando quer, pode fazer algo bem legal, como foi o caso recente de SEM DOR, SEM GANHO (2013). E também é o caso de 13 HORAS – OS SOLDADOS SECRETOS DE BENGHAZI (2016), que mostra a história de um grupo de soldados lutando para sobreviver a um ataque de inimigos estranhos em uma base americana na Líbia. Saber que é baseado em uma história real ajuda a tornar a experiência mais intensa. E a edição picotada já característica do cineasta nem chega a incomodar tanto, até se fazendo justa para mostrar o nervosismo da situação. No elenco, o protagonista é vivido por John Krasinski, mais lembrado pela sitcom THE OFFICE, mas que agora anda enveredando por filmes de ação como esse.

STAR TREK - SEM FRONTEIRAS (Star Trek Beyond)

J.J. Abrams deixou a tarefa de direção de STAR TREK – SEM FRONTEIRAS (2016) para Justin Lin, depois de dois bons filmes que ressuscitaram a franquia de Kirk, Spoc & cia. E Justin Lin, mais conhecido por seu trabalho importante em vários filmes da série VELOZES E FURIOSOS, acabou assumindo esta terceira aventura, a que mostra a destruição da Enterprise e que apresenta os heróis de maneira um pouco mais aprofundada, ao mesmo tempo que também é mais ágil no quesito ação que os anteriores. No fim das contas, STAR TREK acabou ganhando com isso, mesmo que se trate de uma diversão um pouco mais descompromissada do que já era. O aspecto da amizade de certos membros da tripulação é um dos destaques deste terceiro filme, assim como uma maior ênfase nos papéis femininos, com a introdução de uma nova personagem. Ainda assim, queria mais Zoe Saldana em cena.

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