
Sei que eu ando me saindo um péssimo cinéfilo. Ando vendo mais séries que filmes, vendo poucos filmes da Era de Ouro de Hollywood, pouca coisa do cinema europeu e os textos para o blog estão longe de estarem inspirados. O fato é que ando muito atarefado e cheio de preocupações e prazos a cumprir. Mas espero muito que a partir de janeiro (ou pelo menos fevereiro) tudo isso mude. Quero ter o meu tempo para me dedicar às coisas que gosto. Assim, segue mais um post sobre AS CARIOCAS (2010), só para não perder o costume. E porque eu gosto de terminar algo que comecei.
Além do mais, o episódio A DESINIBIDA DO GRAJAÚ despertava um interesse especial em mim, que era a presença de Grazi Massafera. Revelada na melhor edição do Big Brother Brasil, Grazi conquistou todos os espectadores com sua graça e beleza. A tela se enamorou de Grazi. Ela parecia nascida para o vídeo. Não necessariamente para o cinema ou para as novelas, o que pôde ser comprovado quando ela estrelou numa novela da Rede Globo e teve um desempenho bem fraquinho. Não cheguei a acompanhar de perto, mas quando eu passava pela sala e a tv estava ligada, parava para vê-la.
O que disseram de sua grande melhora em A DESINIBIDA DO GRAJAÚ pode até ser verdade, mas isso não quer dizer que o episódio seja bom. Ao contrário, é um dos mais fracos da série. E não é culpa dela. É de todo o conjunto. O texto em si já não era dos mais interessantes e a direção e o elenco não ajudam. Por mais que seja curioso ver Marcelo D2 dando uma de ator, isso só torna o show ainda mais amador. É, sem dúvida, em termos de atuação e dramaturgia, o fundo do poço de AS CARIOCAS.
A trama, se alguém se importa: garota sonha em ser muito famosa, mas depois de ganhar concurso de miss, capa de revista masculina e fama nacional, acaba a grana e tem que voltar para o seu bairro natal, que não a recebe muito bem. Ela é recebida pelas mulheres da vila como uma espécie de puta, que pode acabar com a paz do lugar e roubar os homens, que realmente ficam loucos quando a moça chega. Apesar da foto que eu postei aí em cima, não se trata de um episódio picante. E ainda tem uma moral besta e cantada em samba. A direção é de Chris D’Amato.
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