KITE
Graças ao Renato, pude conferir KITE (1998), de Yasuomi Umetsu, diretor de MEZZO FORTE (2001). KITE se assemelha em alguns pontos ao filme seguinte do diretor. A história do filme também acompanha jovens que trabalham para uma companhia de matadores profissionais. As cenas de sexo explícito parecem ser uma marca de Umetsu, mas aqui elas aparecem bem menos e em menor duração do que em MEZZO FORTE. O sangue jorrando aos montes é auxiliado pelo uso de uma bala que explode ao entrar no corpo da vítima. Conseqüentemente, haja membros decepados e sangue espirrando (será que Tarantino iria gostar desse?).
Agora vamos às diferenças. Enquanto MEZZO FORTE é um filme de tom alegre, quase como uma comédia, KITE é deprê, com uma trilha sonora de jazz que acentua a tristeza da protagonista, que é obrigada a fazer sexo com o maquiavélico chefão da equipe, que programa as matanças às escondidas e trabalha como policial legista. Ele tem prazer de conferir o estado dos corpos no dia seguinte. Gosto particularmente das cenas com simulação de câmera fora de foco. Apesar de ter gostado bastante de KITE, acho que ainda prefiro MEZZO FORTE, por conta das cenas de sexo de mais alta voltagem erótica e da animação melhor trabalhada. Por falar em sexo, é interessante o tom dúbio em que as meninas aparecem no filme. É como se elas sentissem dor e prazer ao mesmo tempo, o que deixa as coisas bem excitantes. Só não sei porque esses filmes são tão curtos (cerca de 50 minutos).
Visto em divx.
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