quinta-feira, setembro 22, 2011

LARRY CROWNE - O AMOR ESTÁ DE VOLTA (Larry Crowne)



A segunda experiência na direção de Tom Hanks de um filme para cinema resultou numa obra que desperta mais indiferença do que qualquer outra coisa. É o típico filme que não fede nem cheira. Tem lá suas qualidades, principalmente morais, como a valorização dos estudos numa universidade, muito importante nos dias de hoje, em que cada vez o estudo passou a ser algo para poucos interessados.

LARRY CROWNE – O AMOR ESTÁ DE VOLTA (2011) é também uma história de amor. Mas por mais que se tenha a sempre simpática Julia Roberts como um possível trunfo, a química entre os dois astros não funciona no sentido do amor. Talvez porque Tom Hanks tenha perdido – se é que um dia teve – essa aura de galã. Ele até pode ter sido bem sucedido nas cenas em que se mostra um sujeito atrapalhado, mas não nas (poucas) cenas de amor. Outro equívoco do filme está na construção do roteiro, dos diálogos. As cenas na sala de aula, dos alunos aprendendo a arte da oratória, são muito bobas.

A história de um homem que perde o emprego e que resolve entrar para uma universidade, mesmo já estando numa faixa etária mais avançada em comparação com os jovens estudantes, tem o seu interesse. E as cenas mais felizes do filme são justamente as que mostram o relacionamento de Larry Crowne com a bela Talia (Gugu Mbatha-Raw), sua colega da aula de Economia. É ela quem ajuda Larry a ficar com uma aparência mais jovem e menos desajeitada.

De todo modo, apesar de alguns momentos divertidos e de LARRY CROWNE ter um bom andamento, difícil não sair do cinema com a impressão de ter visto um filme que se perdeu pelo caminho. Melhor Tom Hanks continuar só como ator mesmo.

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