domingo, agosto 22, 2004

MULHER-GATO (Catwoman)



Por falta de outra opção nos cinemas, o filme visto nesse fim de semana foi mesmo MULHER-GATO, de Pitof. Mas até que não é tão ruim quanto eu imaginei que fosse. Pitof deixou sua marca: privilegiou a direção de arte, as tomadas rápidas, os becos escuros e o céu cinzento, coisas que já apareciam em VIDOCQ (2001).

O filme é agradável até o momento em que Patience (Halle Berry) morre e é ressuscitada pelos gatos. Depois disso, a exibição da roupa de couro e aquele chicote deixou tudo com clima de gozação. Vai ver o diretor, ou mais alguém por trás da produção do filme, deve ter achado a roupa da Mulher-Gato muito sadomasô e, pra sacanear, resolveram botar logo um chicote como acessório.

Sharon Stone já está fazendo papel de mulher mais velha e em decadência física. Sua personagem é esposa do dono de uma indústria de cosméticos e está deixando de ter o seu rosto estampado como símbolo de beleza e da qualidade dos produtos, para ser substituída por uma mulher mais jovem. Daqui a pouco, Sharon estará fazendo papel de avó. (E pensar que ela ainda vai ter coragem de fazer uma continuação de INSTINTO SELVAGEM, com 46 anos de idade...) Infelizmente o tempo é cruel e a juventude vai embora rapidinho.

Já Halle Berry está bem sensual. Aquele seu rebolado, vestida com roupas de couro, com os peitos saltando do decote e de salto alto, faz valer o ingresso. Mas, como diria o Jim Carrey em O MENTIROSO, já vi melhores.

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