quarta-feira, julho 13, 2011

PAUL IS DEAD



Aproveitando o Dia Mundial do Rock, escrevo sobre um filme muito simpático e que deve atrair a atenção dos fãs dos Beatles, PAUL IS DEAD (2000), produção alemã dirigida por Hendrik Handloegten. Eu não sei quem é esse diretor, nem tinha ouvido falar desse filme até bem pouco tempo atrás, mas o enredo em si já é bastante convidativo. Recheado de canções dos Beatles, do Clash, de Neil Young, de Paul McCartney, dá a impressão de que ele não foi lançado em dvd por questões de direitos autorais. Mas está rolando na internet uma boa cópia ripada da televisão alemã.

O filme se passa em 1980, quando o garotinho Tobias, apaixonado por Beatles, está bastante animado com o novo single do John Lennon, que acabara de sair, "(Just like) starting over". Enfim algo novo do John, que havia passado um tempão sumido. Tobias tem todos os discos dos Beatles e ouve sempre um programa dedicado aos Fab Four, que fala sobre curiosidades do grupo. Ele grava os programas nas saudosas fitinhas cassete, colando um papel na fita e organizando-as à sua maneira. Beatles é o tipo de banda que nunca cessa de ter assunto e no rádio perguntam aos ouvintes o que John Lennon fala no final de "Strawberry fields forever". E lá vai o garoto conferir o que é aquele balbuciado estranho que não dá para identificar. O menino pede ajuda a um sujeito que fala inglês e conhece Beatles. É quando ele diz que lhe contará um segredo: que a frase de John é "Eu enterrei Paul". E aí ele conta toda aquela teoria de que Paul morreu num acidente e que foi substituído por um sósia, mostra as evidências nas capas dos álbuns etc.

Esse é um assunto que todo bom apaixonado pela banda já está careca de saber, mas era uma novidade e tanto para o garoto. Isso se junta ao fato de ter aparecido um fusca branco com a mesma placa da capa do álbum ABBEY ROAD em sua cidade. Em paralelo, o filme também mostra a vida mais "normal" do irmão mais velho de Tobias e sua namorada. A cena em que ele não consegue ereção e vai ter que bater uma no banheiro para chegar "no ponto" para o sexo é divertida e lembra as comédias juvenis americanas dos anos 80. Mas o mais importante do filme é mesmo a história do garotinho às voltas com o misterioso sujeito do fusca e a tal "revelação" que ele achava que era um "segredo de estado". O legal é que o filme também brinca com as capas dos discos, já que o "s" do título do filme aparece "quebrado" nos créditos, como o "s" de "Beatles" na contracapa de ABBEY ROAD.

Nenhum comentário: