segunda-feira, setembro 07, 2009
OS NORMAIS 2 – A NOITE MAIS MALUCA DE TODAS
A intenção era sair pra ver no domingo UMA CANÇÃO DE AMOR, de Karin Albou, mas acabei aceitando o convite para ver OS NORMAIS 2 – A NOITE MAIS MALUCA DE TODAS (2009). Mais pelo encontro com a turma e menos pelo filme. Acabei não tendo tempo de conversar com o povo. Só com a Valéria, que ainda deu pra conversar durante um tempinho. Capricorniano é um tipo de gente que costuma chegar sempre na hora nos lugares e ela honra essa tradição. As demais meninas acabaram chegando na última hora - no último minuto, na verdade -, e no fim da sessão eu saí para outra programação, encontrar outras pessoas. Talvez, se desse tempo, ainda veria o filme da Albou. Não deu. Quem sabe no próximo fim de semana, se o filme continuar em cartaz. E até que, para quem achava que ia passar o feriadão na clausura, até que eu socializei bastante nesses dias.
Quanto a OS NORMAIS 2, que nem estava na minha lista de preferências, diante das várias opções disponíveis nos cinemas, acabou me surpreendendo positivamente. Não que o filme seja bom. Mas é bem mais divertido do que eu imaginava. O começo, com os créditos de abertura, mostra o simpático casal Rui (Luis Fernando Guimarães) e Vani (Fernanda Torres) cantando "Livin' la vida loca" num karaokê, sem muita preocupação em parecerem desafinados. O que torna essa sequência de abertura ainda mais legal e um dos pontos altos do filme.
Sendo um pouco generoso com o trabalho de José Alvarenga Jr., daria para fazer uma comparação com as screwball comedies dos anos 30, já que OS NORMAIS 2 leva às últimas consequências o termo "comédia maluca". Como não vi o primeiro filme, não sei quanto existe em comum entre os dois, mas acredito que eles são independentes. O tema do filme é a busca de uma parceira para um ménage à trois, a fim de aquecer a relação do casal, já bastante desgastada. Depois disso, segue uma série de situações que provocam ora risos, ora constrangimentos.
Há um farto elenco de celebridades globais - Danielle Winits, Drica Moraes, Cláudia Raia, Daniele Suzuki, Alinne Moraes e Daniel Dantas -, mas nem sempre o elenco de apoio entra em sintonia com a já azeitada química que existe entre Guimarães e Fernandinha. O problema mesmo é a falta de piadas melhores. Ou de um pouco mais de bom senso. Nem se trata aqui de reclamar de piadas de "mau gosto", como a do sujeito sendo praticamente empalado por uma bengala enquanto esperava para fazer um exame de toque, mas do mau funcionamento desses momentos engraçados mesmo.
Alguns desses momentos realmente funcionam, como a busca do casal por uma "bi". No caso, a Daniele Suzuki. Pode-se dizer também que o filme tem outros méritos, como usar o formato de tela larga sem se preocupar em futuras exibições na televisão, como na cena da conversa no sofá entre Luis Fernando Guimarães e Cláudia Raia, além dos palavrões, que até parecem estranhos dentro do ambiente de um filme oriundo de uma série de tv.
No fim das contas, apesar de parecer tosco e de produção barata, OS NORMAIS 2 ainda provoca mais risos e tem um timing mais acertado que A MULHER INVISÍVEL, para comparar com outra comédia brasileira, sucesso de bilheteria.
Quanto à série de tv, não lembro se cheguei a ver um episódio inteiro quando passava na Globo. Mas cheguei a ver um episódio recentemente só porque tinha a participação da Mel Lisboa.
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