quarta-feira, fevereiro 01, 2006

MASTERS OF HORROR: SICK GIRL

 

Como um dos dois filmes que eu pretendia comentar hoje necessitariam de um pouco mais de leitura da minha parte, vou tentar ser objetivo e não passar o dia sem escrever nada para o blog. Falarei, então, de mais um título da antologia MASTERS OF HORROR. Ontem assisti SICK GIRL (2006), de Lucky McKee, cineasta novato que aqui no Brasil teve o seu filme de estréia MAY - OBSESSÃO ASSASSINA (2002) lançado diretamente em vídeo. MAY, inclusive, foi um dos primeiros filmes que eu vi na telinha do meu computador. Por isso que a relação que eu tenho com o cinema de McKee está bem ligada a essa nova onda de baixar filmes da internet. Tanto é que o segundo filme que eu vejo dele, SICK GIRL, também foi via computador. Assim como o filme de estréia de McKee, SICK GIRL é protagonizado por sua musa Angela Bettis, presente também - ainda que só com a voz - no novo longa-metragem de McKee, THE WOODS (2006).

Em SICK GIRL, Angela também é um pouco freak. Não dessas com potencial de psicopata como em MAY, mas uma moça que adora insetos - estuda e coleciona vários - e também tem preferência sexual por mulheres. Inclusive, esse segundo detalhe é animador, já que o filme apresenta cenas de mulheres se beijando, o que sempre é algo agradável e excitante de se ver. Em SICK GIRL, Angela Bettis é uma cientista que recebe um pacote vindo do Brasil contendo um estranho inseto, grande e bastante agressivo. Ao mesmo tempo, ela começa a paquerar uma bela menina (Misty Mundae) e as duas acabam se envolvendo sexualmente.

Curioso como sou, fui pesquisar no IMDB a filmografia dessa garota. Apesar da idade, ela tem um currículo bastante extenso de filmes de terror B. Aparentemente ela é cultuada no circuito underground, já que existem filmes com os nomes THE EROTIC DIARY OF MISTY MUNDAY (2004) e THE SEDUCTION OF MISTY MUNDAY (2004). Ter o próprio nome em títulos de filmes é pra quem já tem uma certa fama. Essa menina chega a eclipsar Angela Bettis. Gostei dela e gostaria de ver uns desses filmes baratos de vampiros, múmias e mulher pelada que ela tanto fez.

Mas, voltando a SICK GIRL, é o tipo de filme que muita gente vai dizer que é trash, por não se levar a sério e por não ser exatamente caprichado nos efeitos especiais. Os efeitos são mesmo bem toscos, na verdade. Mas como o senso de humor do filme é uma de suas maiores qualidades - o final é muito legal - nem os efeitos toscos tiram SICK GIRL do saldo positivo.

P.S.: Quem ficou interessado na Misty Munday, tem um site oficial com galeria de fotos da moça.

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