sexta-feira, setembro 03, 2004

ZOOM ESPECIAL - CURTAS DE HORROR BRASILEIROS



No último sábado o programa Zoom, da TV Cultura, exibiu um especial com alguns curtas-metragens brasileiros do gênero horror. A emissora tinha prometido O FIM, de José Mojica Marins, mas acabou não exibindo. Em seu lugar, puseram o desenho animado QUANDO OS MORCEGOS SE CALAM. Do Mojica, passou apenas um trecho de uma entrevista e uma mini-matéria, com imagens de alguns de seus filmes com o personagem Zé do Caixão, falando da mitologia em torno da criação do personagem, que surgiu para Mojica num sonho.

Os curtas apresentados foram:

NOCTURNU, de Dennison Ramalho - já tinha copiado numa fita vhs e acho espetacular, o melhor curta de terror brasileiro que já vi. A câmera alucinante no cais, a fotografia em preto e branco, a opção pela falta de diálogos, os efeitos especiais e a maquiagem, a montagem, principalmente quando alterna passado e presente quando da investigação dos cadáveres, tudo é muito bom. Queria ver AMOR SÓ DE MÃE. Passou um trecho de uma entrevista do Dennison no programa, antes de exibirem o curta.

BEHEMOTH, de Carlos G. Gananian - parece um trecho de um longa-metragem, já que não tem um final com cara de final. Como bem falou o Diogenes na saudosa Cine Monstro, o maior defeito do curta é sua curta duração (6 minutos). (Deve ser por isso que chamam de curta. Hehehhe) Mas o pouco que se vê é de impressionar. Lembra HELLRAISER e dá vontade de ver o cara com pinta de Jesus e o demônio num longa-metragem.

ARREPIO, de André Sturm - Sturm é diretor do longa SONHOS TROPICAIS (2001). O problema desse curta é que o som estava tão ruim que mal dava pra entender o que se dizia. Mas o curta é legal ainda que tenha envelhecido um pouco.

O VAMPIRO, de Douglas Alves Ferreira - é um desenho animado engraçadinho e de menos de dois minutos. O vampirão do desenho é inpirado em NOSFERATU.

QUANDO OS MORCEGOS SE CALAM, de Fábio Ligni - o mais fraco de todos. Tem um final meio pegadinha.

Tirando os curtas do Dennison e do Gananian, bem que poderiam ter escolhido trabalhos melhores, hein.

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