quarta-feira, novembro 03, 2004

WIMBLEDON - O JOGO DO AMOR (Wimbledon)



Esse era um filme que não tinha chamado minha atenção e eu nem tinha a intenção de vê-lo até ler algumas críticas positivas e ver comentários elogiosos dos amigos. É mais uma produção do estúdio Working Title, que está se especializando em comédias românticas como QUATRO CASAMENTOS E UM FUNERAL (1994), UM LUGAR CHAMADO NOTTING HILL (1999) e SIMPLESMENTE AMOR (2003). No entanto, uma das marcas registradas desses filmes, o ator Hugh Grant, não está nesse filme sobre amor e campeonatos de tênis.

Mesmo não sendo tão bom quanto a maioria desses filmes citados e não tendo Grant como protagonista (se bem que eu acho que ele não convenceria como tenista), WIMBLEDON (2004) é uma boa pedida. Paul Bettany é um cara simpático (e sortudo, já que é casado com a Jennifer Connelly), ainda que não tenha o carisma de Grant. E como não falar da gracinha que é a Kirsten Dunst? A personagem dela é o que qualquer marmanjo pede a Deus (no primeiro encontro a moça fala logo em transar. Hehehe).

Um dos destaques do filme é a bela fotografia em tons ensolarados. Nem parece a Inglaterra. Os créditos de abertura são bem legais, brincando com o esporte. Os clichês, já velhos conhecidos de outros filmes, em vez de incomodar, dão um ar de familiaridade e bom humor ao filme - a cena dos jornalistas em frente ao apartamento lembra NOTTING HILL e a cena de Paul Bettany procurando por sua amada no meio da multidão lembra SIMPLESMENTE AMOR. Tem-se a impressão de que o amor só é "oficializado" se visto na frente de muita gente.

O filme não é chato como a maioria dos filmes de esporte, que dificilmente me agradam. Vai ver porque não tenho espírito competitivo. Mas por mais que tenha várias cenas de partidas de tênis, o tema do filme é o amor como agente inspirador para as pessoas. Ame e sinta-se amado e logo as dificuldades da vida se tornarão fáceis de serem resolvidas. Eu acredito nisso.

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