segunda-feira, julho 21, 2003

RINGU E A FEBRE ORIENTAL



Não ando numa fase muito boa pra ficar concentrado em filmes. Eventos recentes mexeram comigo e, pra completar, estou quebrado nas finanças. Muitas preocupações. Daqui a pouco vou ficar igual ao George Clooney, cheio de cabelo branco. (Pelo menos o meu senso de humor não foi pro brejo ainda.)

Ultimamente andei vendo muitas produções orientais. Pra quem acompanha o blog já viu comentários de animes para cinema (LAPUTA, PRINCESS MONONOKE e CEMITÉRIO DE VAGALUMES), de animes para tv (EVANGELION, LOVE HINA, LAIN), de filme de terror japonês (AUDITION) e melodramas chineses (O CAMINHO PARA CASA). E ainda vem mais por aí. Na fila de espera para comentários futuros a série completa de EVANGELION, incluindo o longa THE END OF EVANGELION, estão sendo vistos com prazer por esse que vos escreve, graças ao amigo Benuel. Engatilhados pra ver, assim que der, dois filmes fantásticos japoneses: UZUMAKI e FUDOH. E ainda tem o anime METRÓPOLIS, que está gravado e ainda não vi. Ah, e o último post foi sobre filmes de kung fu de Hong Kong com o Jet Li. Já tinha feito o mesmo com Jackie Chan. Entre os melhores filmes de 2002, na minha opinião, está o erótico MENTIRAS do coreano Sun-Woo Jang. É o cinema oriental mandando ver.

RING - O CHAMADO (Ringu)

O último longa que eu vi recentemente foi RINGU, o filme japonês de Hideo Nakata que virou febre no oriente e teve um remake de respeito nos EUA. No Japão o filme rendeu ainda uma continuação - RINGU 2 - e um prequel - RINGU 0. Mas o que eu não sabia e descobri agora é que RINGU já é um remake de uma produção para TV chamada RINGU: KANZEN BAN. Pra completar, ainda tem outro filme: RINGU: THE FINAL CHAPTER. Ufa! É muito ring... Pra quem não sabe, RINGU 2 já está disponível em DVD no Brasil também.

Comparando com o filme americano, o japonês perde em diversos aspectos. O japonês, é claro que tem a vantagem de ter sido feito primeiro. Logo, a originalidade é a principal qualidade dele. Mas, na minha opinião, Gore Verbinski deu uma melhorada na história, no suspense, nos efeitos, na atuação e no terror. Eu quase me mijei de medo no cinema. Sério.

O filme japonês não tem muita diferença do americano no quesito história. Jovem jornalista investiga mortes misteriosas envolvendo uma fita, que uma vez vista, mata a pessoa em 7 dias. A repórter viu a fita, e corre contra o tempo pra descobrir a origem da fita antes de morrer. A tal fita misteriosa, no filme americano, é mais longa e assustadora. O que há de mais assustador no japonês é que o filme é mais escuro. Logo, a gente fica esperando alguma coisa sair das trevas para assombrar o personagem e, conseqüentemente, o espectador também. O filme americano tem uma seqüência sensacional que o japonês não tem: a cena dos cavalos. Puxa, aquilo no cinema ficou realmente impressionante. Outra coisa que ficou dez no remake: a água saindo da televisão. Brrr...

É claro que se eu tivesse visto o japonês primeiro, talvez a minha opinião fosse um pouco diferente. Outro dia pego o RINGU 2 pra ver o que acontece.

Pra fechar, uma declaração: THE RING, de Gore Verbinski, está no meu top 10 do primeiro semestre de 2003.

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