quinta-feira, dezembro 26, 2013

QUANDO UM ESTRANHO CHAMA / MENSAGEIRO DA MORTE (When a Stranger Calls)























Sou um dos poucos fãs do remake dirigido por Simon West, QUANDO UM ESTRANHO CHAMA (2006), estrelado por Camilla Belle, mais bela do que nunca. Só depois que me envolvi com a tensão desse filme que fui saber que se tratava de um remake. QUANDO UM ESTRANHO CHAMA (1979), título para o cinema, e MENSAGEIRO DA MORTE, para vídeo, de Fred Walton, tem apenas a primeira parte em comum com o remake.

O nosso Walter Hugo Khouri fez algo também bem parecido e muito mais sofisticado, O ANJO DA NOITE, lançado cinco anos antes dessa produção americana. No caso de QUANDO UM ESTRANHO CHAMA, o filme se divide em pelo menos dois momentos: o terrorismo do assassino perante a baby sitter (Carol Kane) e a busca do detetive particular (Charles Durning) pelo assassino (Tony Beckley), que também é devidamente apresentado e um personagem interessantíssimo.

Ajudou muito a performance de Beckley, que faz um assassino que também tem um ar de pobre diabo, especialmente quando é mostrado nas ruas ou escapando da morte. Soube agora, pesquisando sobre o filme no IMDB, que o ator estava muito doente na época e, pouco tempo depois de filmar a última cena, faleceu. Daí seu aspecto tão incrivelmente abatido durante o filme.

Interessante que, assim como acontece com PSICOSE, a primeira parte do filme é sempre a mais lembrada, apesar dos momentos memoráveis que acontecem posteriormente. No caso de QUANDO UM ESTRANHO CHAMA, a figura do assassino no telefone e uma mocinha apavorada na linha foi muito bem aproveitada, por exemplo, na série PÂNICO, de Wes Craven, que tem como uma de suas marcas registradas esse tipo de conversa.

Outra curiosidade da internet: os 20 minutos iniciais foram filmados antes como um curta-metragem intitulado "The Sitter", mas, devido ao sucesso de HALLOWEEN – A NOITE DO TERROR, de John Carpenter, o diretor resolveu expandir e transformar em um longa. Fez bem. Um curta raramente tem a vida longa de um longa. A não ser que seja incrivelmente excepcional.

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