sexta-feira, maio 17, 2013

O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA 3D – A LENDA CONTINUA (Texas Chainsaw 3D)























Eis um filme para se assistir esperando puramente diversão. Isso para quem é familiarizado com produções cheias de sangue e violência e conseguir abstrair e curtir esses excessos. Pois até que há bastante em O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA 3D – A LENDA CONTINUA (2013), que tem a pretensão de ser a autêntica continuação do primeiro filme de 1974, o hoje clássico de Tobe Hopper, ignorando as outras continuações que foram feitas e o remake até que bem decente de Marcus Nispel.

É também um filme para aqueles que não se importam muito com detalhes de roteiro (como a lógica temporal) ou clichês manjados. Afinal, passam décadas e décadas e um sujeito com uma motosserra na mão correndo atrás da heroína ou de quaisquer personagens continua sendo motivo de horror. Ou um sentimento ou sensação próximo a isso. E o fato de o filme mostrar cenas de violência explícita do Leatherface em vítimas ainda vivas contribui bastante.

O novo filme possui algumas novidades. E não me refiro ao 3D, que é um tanto vagabundo, mas ao fato de se poder dividi-lo em pelo menos duas partes distintas. A primeira parte envolve a heroína Heather Miller (Alexandra Daddario) e seus amigos dispostos a ir com ela a uma cidadezinha do Texas para conhecer a casa que ela herdou de uma avó que ela nem conhecia. (Aliás, as origens dela a gente já conhece no prólogo, que acontece logo após o momento em que a protagonista consegue fugir do assassino na caminhonete, no filme original.)

A segunda parte, melhor que a primeira, apesar do final um tanto controverso, envolve os policiais. Provavelmente a melhor cena do filme seja uma em que um policial segue o rastro de sangue que leva ao covil de Leatherface e tudo isso é visualizado por um celular de última geração, que transmite para o gabinete do xerife em tempo real. Uma cena normalmente vista em filmes de espionagem, que entra como um corpo estranho, mas ainda assim bem-vinda, num filme de horror rural.

No mais, a duração passa voando e tem momentos que realmente impactam ou surpreendem, como a cena da picape, ou a do freezer. Quanto ao final, por mais ridículo que possa parecer, não deixa de ser uma escolha diferente para a franquia. O diretor John Lueessenhop é pouco conhecido, mas já tinha dois longas-metragens no currículo. Ambos filmes B de pouca repercussão.

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