quarta-feira, janeiro 05, 2005

A LENDA DO TESOURO PERDIDO (National Treasure)



E hoje é a aguardada noite de entrega do prêmio Quepe do Comodoro. Deus sabe como eu queria estar lá. Queria conhecer pessoalmente o Carlão, o Aguilar, o Leandro, o Sergio, o Vebis e o pessoal das listas e blogues. Pena as passagens daqui pra São Paulo serem tão caras pra mim. Além do problema da grana, ainda fiquei preso nos meus dois trabalhos nesse início de ano. Escravidão é fogo. Ainda assim, tentei contatos com algumas empresas para patrocinar minha viagem, mas foi em vão. Agora, hoje que é o dia, dá uma pontinha de arrependimento de não ter feito a loucura de ter me mandado pra lá, mesmo tendo que passar o resto do ano quebrado financeiramente. O que resta a fazer agora é aguardar os resultados e a cobertura na imprensa e nos vários sites e blogues. Continuemos com os filmes, então.

Até que o primeiro filme visto em 2005 me surpreendeu. Estava esperando mais um blockbuster barulhento típico do produtor Jerry Bruckheimer, mas o que eu encontrei foi uma divertidíssima aventura de caça ao tesouro, com seqüências eletrizantes. Eu não parava de roer as unhas durante o filme inteiro.

Talvez o bom resultado do filme seja por causa do diretor Jon Turteltaub. Os dois anteriores que vi dele - ENQUANTO VOCÊ DORMIA (1995) e INSTINTO (1999) - são bons filmes. O estrelado pela Sandra Bullock principalmente.

A LENDA DO TESOURO PERDIDO é um filme que mistura aventuras arqueológicas estilo Indiana Jones com os filmes de técnicas inteligentes de roubo. Nicolas Cage é um caçador de tesouros que desde a infância sonha encontrar o tesouro dos templários. Até que um dia ele consegue encontrar uma pista que o leva à Declaração de Independência dos EUA, onde deve ter um mapa do tesouro. Sua tarefa agora é "pegar emprestado" a Declaração. Também no elenco, a belíssima Diane Kruger (a Helena, de TRÓIA) como funcionária do Governo, Sean Bean como o inimigo de Cage, Jon Voight como seu pai e Harvey Keitel como o agente do FBI.

É claro que se trata de um filme despretensioso e que se for visto com muita expectativa pode causar até uma certa frustração. Também não é um filme que, depois de terminada a sessão, vai ficar na sua mente por um bom tempo. É uma aventura das boas que desocupa a cabeça das preocupações da vida durante os seus 130 minutos. Aliás, fiquei até surpreso ao procurar no IMDB a duração do filme. Achei que era de menos de duas horas. Sinal de que o tempo passou voando.

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