domingo, maio 16, 2004

TRÓIA (Troy)



Ando meio ausente da internet ultimamente por conta de um problema de tendinite no meu braço, o que tem me deixado bastante preocupado. Ainda por cima, como eu sou muito dramático e pessimista, ando pensando até que uma das "soluções" seja deixar um dos meus empregos e me concentrar na profissão de professor em tempo integral, o que não é bem algo que me deixa muito animado. Por isso, o peso no meu coração tem me tomado muito do meu tempo. Como diz uma canção do Pato Fu: "Pensamentos são como ladrões/ Me roubando tempo/ Levam minha paz". Mas vamos em frente. Uma das coisas boas da vida é que nem sempre as coisas são como parecem e que o futuro é completamente imprevisível. E eu preciso entender esse momento.

Ontem vi três filmes: dois no cinema e um no computador. Vamos começar pelo mais popular. TRÓIA, de Wolfgang Petersen, não me entusiasmou muito. È um bom filme, tem boas cenas de luta, um bom elenco, momentos que até que surpreendem pela inteligência dos diálogos, mas no geral o que se sente é um certo vazio. Pelo menos o filme tem um discurso antibélico até bonito.

Pra mim, o filme cresce no momento da luta de Páris (Orlando Bloom) com Menelau. Isso porque Páris não sabe lutar e isso deixou uma sensação de mais humanidade, diferente da invencibilidade de Aquiles (Brad Pitt). Helena (Diane Kruger) é mesmo linda e a atriz faz jus ao papel. A breve cena de nudez da moça já vale o preço do ingresso. O personagem Heitor (Eric Bana) é um dos mais carismáticos e Peter O´Toole faz um rei nobre, contrastando com o rei "bushiano" Agamenon.

De qualquer maneira, TRÓIA cumpre o que se espera: um bom filme do gênero épico, inferior à trilogia dos anéis de Peter Jackson, mas superior ao GLADIADOR, de Ridley Scott. Por falar em épico, sabiam que O COLOSSO DE RODES, de Sergio Leone, acabou de sair em DVD?

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