quinta-feira, maio 08, 2003

FISHER E SCORSESE

Outro final de semana já está chegando e eu ainda não comentei os dois filmes que vi na telinha: AS NOIVAS DO VAMPIRO e SEXY E MARGINAL. Os dois filmes foram gravados pelo chapa Renato do canal Telecine. Então, vamos lá:

SEXY E MARGINAL (Boxcar Bertha)

Um dos primeiros filmes de Martin Scorsese, um dos maiores cineastas do mundo, SEXY E MARGINAL (1972) traz Barbara Hershey no auge da beleza e do frescor, quase 20 anos antes do mesmo Scorsese convidá-la para o papel de Maria Madalena em A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO (1988). Nesse filme, Scorsese ainda não tinha atingido o nível que tem hoje. O filme mostra Hershey como uma moça do interior do Estados Unidos sulista na depressão americana dos anos 30, que ao lado de três rapazes assaltam trens e são perseguidos pela polícia, que na época gostava de perseguir os agitadores de sindicatos, tidos como comunistas. O filme foi produzido por Roger Corman e talvez por isso não seja um filme bem lapidado. Corman gostava de trabalhar com pouca grana, não gostava de gastar muito celulóide e Scorsese filmou tudo em 21 dias. Para os marmanjos, tem a nudez e a sensualidade de Miss Hershey. Não dá pra reclamar.

AS NOIVAS DO VAMPIRO (The Brides of Dracula)

Filme da Hammer de 1960, continuação de O VAMPIRO DA NOITE (1958), que traz novamente Van Helsing de volta à Transilvânia, dessa vez para caçar um outro vampiro, o Barão Meinster e suas vampiretes. Fisher é o mesmo diretor do primeiro filme de Drácula da Hammer (esse de 1958) e do segundo - DRÁCULA, O PRÍNCIPE DAS TREVAS (1966). Além disso, ele dirigiu outros filmes de monstros de horror clássicos como a Múmia, a criatura de Frankenstein, Dr. Jeckyl & Mr. Hyde, o Fantasma da Ópera, entre outros. Esse AS NOIVAS DO VAMPIRO não é tão bom quanto os dois Dráculas, mas mantém o mesmo clima. Estão lá as moças bonitas, os vampiros dentuços, o castelo amaldiçoado, a comunidade temerosa, os morcegos de borracha e um expert em vampiros (no filme, interpretado por Peter Cushing). Quer dizer, não tem como ser ruim, como diria o Thomaz.

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