quarta-feira, setembro 17, 2008

LIFE ON MARS - PRIMEIRA TEMPORADA (Life on Mars - Series 1)



Eu adoro filmes sobre viagens no tempo. Eles geralmente me fascinam. Logo, tinha tudo para gostar de LIFE ON MARS, a série inglesa que mostra um policial que sofre um acidente, fica em estado de coma, e vai parar no ano de 1973. A premissa me agradou e o charme da década em si, bem como as canções clássicas que eventualmente surgem nos episódios seriam supostamente atrativos suficientes pra mim. No entanto, não sei o que aconteceu, mas eu nunca passei tanto tempo para terminar uma temporada de uma série como passei pra terminar essa primeira (2006) de LIFE ON MARS.

Minha intenção nas férias de julho era ver essa série e, se desse tempo, ver também mais uma temporada de FAMÍLIA SOPRANO ou HOUSE, mas só agora, em pleno setembro, terminei uma temporada de apenas 8 episódios! O que justifica isso? Simples: por incrível que pareça, porque a série é bem chatinha, não tem ganchos que nos motivem a ver o episódio seguinte e ainda tem aquele drama sem graça e xaroposo do cara que quer arranjar um jeito de voltar para o seu mundo, o mundo contemporâneo. No começo é até interessante, mas impressionante como a repetição disso em praticamente todos os episódios - ainda que sejam poucos - resulta num pé no saco.

Mas LIFE ON MARS, que devido ao sucesso que teve na Inglaterra, ganhou até uma refilmagem ou reinvenção americana (que ainda não estreou nos Estados Unidos), tem as suas qualidades. A ambientação inglesa, as canções setentistas, as referências às bandas de rock da época e as comparações de como a polícia trabalhava naquele tempo e o modo como trabalha agora, com muitos mais recursos tecnológicos, são alguns dos pontos positivos. Naquela época, por exemplo, nem mesmo uma investigação com o uso das digitais do suspeito de uma cena do crime era possível.

O entretenimento fica mais no aspecto policial da série, no jeitão "Dirty Harry" burro do parceiro do protagonista, comparado com sua maneira toda correta de agir. Se bem que eu ainda acho meio ridículo ver policiais desarmados correndo atrás de bandidos. Não que eu seja a favor do uso de armas, só achei isso muito estranho. LIFE ON MARS também me dá um pouco de interesse quando mostra a família do protagonista, o momento em que ele encontra sua mãe, e especialmente, o momento em que ele encontra seu pai. Dizem que a segunda (e última) temporada é bem melhor, mas sinceramente eu vou dar um tempo de alguns meses ou um ano para voltar a ver a série. Estou com saudade do Dr. House e sua turma, de Tony Soprano, da família poligâmica de Bill e da turma de Seinfeld para perder tempo com séries que não gosto.

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