quarta-feira, março 25, 2015

GIRLS – A QUARTA TEMPORADA COMPLETA (Girls – The Complete Fourth Season)



Começa a temporada de primeiras séries encerrando seus trabalhos neste ano de 2015. E é justamente uma das séries mais queridas que acaba logo, com seus curtos episódios de 30 minutos (alguns até menos) e só 10 por temporada. Mas se é para o bem da qualidade do produto de Lena Dunham (a criadora e protagonista) e do produtor executivo Judd Apatow, que assim seja.

A quarta temporada de GIRLS (2015) começou não tão animadora quanto as demais. Aliás, o primeiro episódio foi até bem interessante. É aquele em que Hannah (Dunham) se despede de seus amigos para estudar numa universidade em Iowa, lugar tão calmo e com pessoas tão diferentes de uma nova-iorquina que obviamente ela se sente como um peixe fora d'água. Sem falar que está longe do namorado Adam (Adam Driver) e de suas três melhores amigas, que se mostram cada vez mais distantes, vivendo suas próprias vidas e batalhando por seu próprio espaço.

Pouco sabemos de Adam durante este período e Hannah também fica meio perdida por causa disso. Ao mesmo tempo, acompanhamos a jornada tortuosa da adorável Jessa (Jemima Kirke) e da piradinha Shoshanna (Zozia Mamet). Quem está vivendo uma vida profissional mais ou menos certa é Marnie (Alison Williams), como cantora. Inclusive, logo no primeiro episódio somos brindados com uma cena de beijo grego envolvendo ela e o namorado cantor e parceiro que deu o que falar.

Mas isso não faz de Marnie a mais adorável das meninas. Ao contrário: com o relacionamento que tem com esse sujeito, ela segue sendo a menina mais irritante das quatro. Por outro lado, cada vez gostamos mais de Hannah, cheia de frases espirituosas e tão carente de afeto que dá vontade de abraçá-la.

Outra marca desta ótima quarta temporada é que testemunhamos o episódio mais engraçado da série: o que tem a tal cena do piercing. E GIRLS nem é série pra você ficar gargalhando, mas dessa vez eles conseguiram isso sem fazer muito esforço.

E a coisa vai ficando também divertida com a história da orientação sexual do pai de Hannah. Os pais dela me fazem lembrar os pais dos personagens de SEINFELD. Seria uma versão para os anos 2010 da melhor sitcom ever. Teria GIRLS mais a ver com SEINFELD do que com SEX AND THE CITY? Começo a achar que sim, apesar de tantas diferenças.

No mais, Jessa continua ainda mais adorável com seu jeito "não mexe comigo, vão tomar no %$!", enquanto Adam e Alex (Ray Ploshansky) seguem suas trajetórias ascendentes na série. Dois novos personagens (que talvez nem voltem na quinta temporada) surgem e são muito bem-vindos, enquanto dois outros conhecidos da série retornam para a emocionante season finale, "Home Birth". Outros episódios memoráveis: "Ask My Name" e "Daddy Isues".

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