O DIA DEPOIS DE AMANHÃ (The Day After Tomorrow)
Comecei a semana mais otimista. Talvez seja um certo alívio por conta do mês de maio estar indo embora. Esse foi o pior mês do ano pra mim. Teve o problema no braço - que parece estar se resolvendo e em breve estarei fazendo hidroginástica pra aplacar as tensões musculares nas costas - e alguns problemas em casa.
O fim de semana foi mais ou menos. No sábado, um filme no cinema e o show do Los Hermanos à noite. Tava até comentando ontem no MSN com a Valéria que eu devo estar ficando velho demais pra esses ambientes muito lotados. Além do mais, meu corpo não tá tolerando mais álcool e ando enjoado de canções manjadas. O lugar que escolheram para o show - Armazém 47 - foi horrível: difícil de entrar (fila enorme e catraca eletrônica com problema) e difícil de sair (outra fila enorme pra pagar a conta). O lugar tinha tanta gente e tava tão cheio de adolescentes histéricas que mal se ouvia o que se cantava no palco. Por um momento eu lamentei essa popularização da banda. O show que eu vi lá no Off Road foi bem melhor. Vai ver porque tinha lugar onde você pudesse respirar. A banda parecia cansada e quase não falou com a platéia. Vi hoje no blog do Bruno Medina que eles estavam realmente cansados. Talvez eles estejam mesmo precisando dar uma parada pra descansar e preparar um novo disco.
Agora cinema.
O DIA DEPOIS DE AMANHÃ é um bom filme. O melhor de Roland Emerich, dentre os que eu pude ver de sua filmografia. Acompanho desde SOLDADO UNIVERSAL (1992) e não vi os filmes que ele fez antes dessa data. Pelo menos o cara veio dos filmes B. Dá pra diferenciá-lo um pouco dos odiosos Michael Bay e Stephen Sommers.
O filme parece INDEPENDENT DAY (1996), mas com a vantagem que tem efeitos visuais bem melhores e não tem aquela idiotice de Presidente dos EUA salvando o mundo. Ao contrário, há uma lição para os americanos que se acham os seres mais importantes do mundo, mostrando a fragilidade das pessoas diante das forças da natureza e a necessidade de se tratar bem os seus vizinhos (no caso os países do terceiro mundo), já que um dia você vai precisar deles. Os americanos têm que botar na cabeça que esse poder todo que eles têm hoje pode virar pó amanhã. Todo império um dia cai.
A história do filme todo mundo já sabe. É mais ou menos aquilo que se vê no trailer mesmo. Aí tem a história do pai (Dennis Quaid) que vai buscar o filho (Jake Gyllenhaal) que está em Nova York, a cidade mais destruída, correndo o risco de morrer tentando. A cena das ondas gigantes invadindo a cidade é de impressionar. Bom ver o filme num cinema com tela gigante, tipo UCI ou Cinemark.
O DIA DEPOIS DE AMANHÃ também é bem sucedido nas emoções. Se não é um filme que permanece na memória e no coração depois que saímos do cinema, ao menos durante a projeção é possível se emocionar com os personagens. Ajuda o fato de Jake Gyllenhaal ser um sujeito simpático e um ator carismático, compensando a canastrice de Dennis Quaid.
Bem melhor do que eu esperava.
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