quinta-feira, maio 03, 2012

AMERICAN PIE – O REENCONTRO (American Reunion)




Não cheguei a ver o primeiro filme, AMERICAN PIE – A PRIMEIRA VEZ É INESQUECÍVEL (1999), não lembro se vi o segundo, AMERICAN PIE – A SEGUNDA VEZ É AINDA MELHOR (2001), talvez só tenha visto o do casamento, AMERICAN PIE – O CASAMENTO (2003), e não tinha a menor ideia de que haviam sido lançadas continuações caça-níqueis diretas para vídeo depois do filme do casamento, com um outro personagem, o primo do Stifler (Seann William Scott). Para completar, não tenho nenhuma identificação com a turma, embora o ano do primeiro filme tangencie um momento bem interessante pra mim, que é o final da década de 1990.

Mas não deixa de ser interessante ver este novo filme, AMERICAN PIE – O REENCONTRO (2012), que trata de mostrar os personagens mais maduros. O tempo não foi muito generoso para alguns deles, por isso que quem acaba roubando a cena é uma novata, a vizinha de Jim (Jason Biggs), ou melhor, do pai de Jim (Eugene Levy), agora que ele mora com a esposa (Alyson Hannigan) em sua própria casa, cuidando de um filho de cerca de cinco anos. A tal novata, antes que eu me esqueça, se é que é possível esquecer, é a jovem Kara (Ali Cobrin), responsável por alguns dos melhores momentos do filme e que mais expõe o belo corpo nas cenas em que fica bêbada.

Assim, por mais que eles agora estejam mais velhos e casados ou trabalhando ou lidando com o fato de não terem sido tão bem sucedidos na vida profissional quanto gostariam, no fundo eles são os mesmos garotos tarados de treze anos atrás. Só que agora têm esposas ou namoradas como responsabilidade. Pelo menos, esse é o caso de Jim, o protagonista, que, por exemplo, não perde, mesmo depois de casado, o hábito de se masturbar. Aliás, a cena da masturbação, envolvendo uma meia, é uma das mais engraçadas do filme. E uma boa maneira de iniciá-lo, já mostrando certa crise no casamento e uma necessidade de os dois membros do casal terem também o seu próprio momento de intimidade.

As cenas mais moleques, como sempre, acontecem graças ao Stifler, que não mudou muito dos primeiros filmes pra cá, exceto o fato de ter conseguido um emprego. Os outros personagens da turma, tirando o sujeito que transou com a mãe do Stifler, não são lá muito interessantes. Talvez sejam para quem acompanhou a série desde o começo, mas o conjunto é coeso e no fim das contas é possível entender porque a série conquistou uma geração. Além do mais, depois de tantas presepadas que acontecem ao longo do filme, sendo o auge a tentativa de levar uma moça seminua para sua casa sem que os pais dela percebam, difícil não sair do cinema com um sorriso no rosto. O que se acaba de ver não vai mudar a vida de ninguém, mas são quase duas horas que passam voando e que ajudam a tornar a vida um pouco mais leve e divertida.