quarta-feira, janeiro 18, 2012

A HORA DA ESCURIDÃO (The Darkest Hour)



Com gostinho das boas produções de terror e ficção científica da década de 1950, A HORA DA ESCURIDÃO (2011), de Chris Gorak, é também uma espécie de reconciliação entre americanos e russos. Em quase todos os filmes americanos, vemos as duas nacionalidades como rivais, mesmo depois de a Guerra Fria ter terminado há muito tempo. Trata-se de uma diversão descompromissada, mas bem eficiente. Apesar de ser vendido como um filme de horror, são poucos os momentos em que há uma atmosfera de medo. O que há é um leve suspense e uma agradável sensação de aventura temperada com tom apocalíptico.

Em A HORA DA ESCURIDÃO, dois rapazes (Emile Hirsh e Max Minghella) viajam a Moscou para apresentar um software a um grupo de executivos. Chegando lá, descobrem que foram traídos por seu "amigo" (Joel Kinnaman, conhecido de quem viu a série THE KILLING). Não restando muito a fazer, eles vão conhecer a "night" de Moscou. Num bar, eles conhecem uma dupla de simpáticas garotas americanas. Até que de repente acontece um blecaute geral, inclusive de aparelhos eletrônicos e carros. A cidade estava sendo invadida por estranhos seres alienígenas, que aos poucos começam um massacre geral na população.

Por ser um inimigo invisível, lutar contra eles é ainda mais difícil. O fato de o filme apresentar os E.T.s como invisíveis é uma inteligente maneira de torná-lo mais barato, já que os gastos com efeitos especiais são praticamente todos feitos com computação gráfica. Inclusive, há um tom retrô oitentista com o tipo de efeito usado para mostrar os alienígenas tentando pegar os humanos. Em alguns momentos, A HORA DA ESCURIDÃO lembra também um filme de guerra, com os nossos jovens heróis com armas esquisitas na mão, prontos para enfrentar bravamente o inimigo. Devido a sua curta duração, o filme fica parecendo um piloto de uma série de televisão. Mas um bom piloto, eu diria.

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