sexta-feira, abril 22, 2011

EU SOU O NÚMERO QUATRO (I Am Number Four)



E pelo visto, 2011 é o ano dos super-heróis no cinema. Enquanto os mais esperados THOR, CAPITÃO AMÉRICA, X-MEN: PRIMEIRA CLASSE e LANTERNA VERDE não chegam, o ano começou com o aparentemente morno BESOURO VERDE e com esta adaptação de um livro que obviamente foi pensado para os cinemas, EU SOU O NÚMERO QUATRO (2011), sob os cuidados do competente diretor D.J. Caruso. Que infelizmente não pôde fazer muita coisa de uma história meia-boca. Porém, levando em consideração a história fraca, até que ele não se saiu tão mal, já que o filme é bem movimentado. Lembremos que ele tem se especializado em thrillers competentes – ROUBANDO VIDAS (2004), PARANÓIA (2007) e CONTROLE ABSOLUTO (2008) – e ele ainda vai estar no comando de uma série bastante querida dos apreciadores de quadrinhos de qualidade ("Y – O Último Homem"). Muita responsabilidade.

Enquanto isso, vamos nos contentando com essa historia de um pequeno grupo de alienígenas com poderes especiais que são caçados por outros alienígenas do mal que destruíram o seu planeta. Alex Pettyfer, o jovem ator que deve ser o novo queridinho das meninas, sonha em ter uma vida normal, ser um adolescente normal, mas o homem que é quase um pai para ele (Timothy Olyphant) tem sempre que lembrá-lo de suas responsabilidades e do perigo de eles serem descobertos. Eles estão sabendo que os números um, dois e três foram assassinados e que ele é o próximo da fila dos assassinos de dentes caninos.

Talvez a melhor coisa do filme seja a jovem Sarah (Dianna Agron, de GLEE), viciada em fotografia e que se apaixona pelo novato misterioso. A relação dos dois é um forte atrativo para o público feminino. Os produtores de Hollywood estão cada vez mais espertos (ou desesperados) para ampliar cada vez mais o número de espectadores de seus filmes. E a julgar pelo final, tudo indica que EU SOU O NÚMERO QUATRO é só o começo de uma longa e nova franquia.

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