terça-feira, novembro 07, 2006
MASTERS OF HORROR: FAMILY
Estou de folga do trabalho, mas sinto falta do ar condicionado e do suco de guaraná que estou acostumado a tomar para agilizar o meu processo cerebral. Passei um tempão tentando imaginar o que escrever sobre O GRANDE TRUQUE e resolvi deixar pra escrever sobre o filme um outro dia. Está um calor dos diabos aqui em casa e eu estou me aliviando com uma soda limonada - isso deve engordar pra caramba. Resolvi escrever sobre FAMILY (2006), o segundo episódio da segunda temporada de MASTERS OF HORROR. Mas antes fui procurar uma foto do filme na internet e nada de encontrar em lugar nenhum. Foi quando eu fui à procura de informações sobre algum programa que pudesse capturar imagens de vídeos. Aí descobri que o programa PowerDVD faz isso. E foi mais fácil do que eu imaginava. Está aí uma fotinha de qualidade decente de FAMILY. Maravilhas do mundo moderno.
Quanto ao filme, se não me deixou tão entusiamado quanto DEER WOMAN (2005), ao menos já fiquei bem mais otimista com essa segunda temporada. John Landis é um mestre do humor negro e faz filmes de terror como se estivesse fazendo uma comédia. Não que FAMILY seja um representante daquele subgênero tão popular na década de 80, o "terrir". Trata-se aqui de algo diferente. Landis tem classe de sobra.
Na trama de FAMILY, Harold (George Wendt) é um solteirão que resolve o seu problema de solidão de uma maneira um pouco diferente: ele pega pessoas na rua, mata essas pessoas e depois joga ácido em seus corpos para que no final só reste os seus ossos, que ele junta com todo o cuidado e veste. Em sua casa ele já tem uma esposa, uma filha e um pai. A rotina de Harold muda quando chegam os novos vizinhos, um jovem casal que vem de Los Angeles. Ele logo se sente atraído pela mulher e fica com a idéia fixa de trazê-la para sua família. A interpretação de George Wendt é destaque no filme, bem como o brilho de Meredith Monroe.
FAMILY é claramente influenciado por PSICOSE. Harold seria uma versão moderna de Norman Bates. E é impressionante como John Landis consegue a proeza de resolver a narrativa do filme no tempo estipulado, de menos de uma hora. Não fica aquela sensação de que o filme está corrido ou faltando partes, como aconteceu em episódios do Carpenter e do Argento na temporada passada.
No blog Palace Hotel, André ZP notou que na cena em que a mulher de Harold está lendo, há uma manchete sobre um garoto-morcego. Sinal de que o projeto BAT BOY pode mesmo estar saindo do papel.
O próximo MASTERS OF HORROR, previsto para a próxima sexta-feira nos Estados Unidos, é THE V WORD, de Ernest R. Dickerson.
Nenhum comentário:
Postar um comentário