segunda-feira, outubro 18, 2004
BERSERK (Kenpû denki Berserk)
O fim de semana foi de dor e tristeza, mas alguma coisa de boa tem que se destacar: além de eu ter tido o prazer de readquirir o álbum Acid Eaters, dos Ramones, pude finalmente terminar de assistir uma das mais espetaculares séries que já vi: BERSERK (1997), de Naohito Takahashi.
Tive a chance de conferir essa série graças ao amigo Marcelo Reis, que me conseguiu todos os 25 episódios em divx. O prazer que eu tive acompanhando BERSERK só é comparável ao que tive vendo NEON GENESIS EVANGELION.
A trama se passa na Europa, na época da Guerra dos 100 Anos. A série começa em tons super-escuros e pesados e parte para um longo flashback que conta a história de Gatsu, um poderoso espadachim que anda com uma espada maior do que ele, que junta-se ao bando de Griffith, um homem com aparência de quem pertence à nobreza da época e que tem ambições de governar o mundo. O modo como Gatsu entra no Band of the Hawk (o nome do bando de mercenários chefiados por Griffith) é bem pouco espontâneo, bem violento e com fortes conotações homossexuais. Entre os membros do bando está Caska, uma bela jovem de pele escura, que morre de ciúmes de Griffith, que parece dar mais atenção ao seu novo parceiro do que a ela.
BERSERK tem muitas seqüências memoráveis, com ganchos nos finais de cada episódio que nos faz querer saber como as coisas vão se resolver ou se complicar nos episódios seguintes. As imagens estáticas, formando belas pinturas, e que aparecem em momentos importantes da trama, também merecem destaque.
As canções de abertura e encerramento da série são bem legais e ajudam a nos deixar ainda mais empolgados. Inclusive, o tema final, "Waiting So Long", dos Silver Fins, lembra um pouco Smashing Pumpkins, uma banda do coração desse que vos escreve.
O final, com uma impressionante virada da trama nos dois últimos episódios, é literalmente infernal. O modo como a série termina é de cair o queixo. Trágico, violento, desesperador. Obra-prima!!
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