terça-feira, outubro 21, 2003

O AMOR CUSTA CARO (Intolerable Cruelty)



A minha vida anda meio bagunçada esses dias, mas ando querendo organizar. Tenho um monte de coisa pra contar (cinema, vídeo, teatro). E nem sabia por onde começar. Vamos pelo que está mais fresco na minha mente, então. Vi ontem O AMOR CUSTA CARO, dos irmãos Coen. Não é dos melhores filmes dos caras, como BARTON FINK (1991) ou FARGO (1996), mas é um bom filme. Muita gente falou que o filme não tem muito da esquisitice típica dos outros filmes da dupla, mas se aquele chefe do Clooney não for bizarro, eu não sei mais o que isso significa. Sem falar que os dois protagonistas, George Clooney e Catherine Zeta-Jones, não são o exemplo de pessoas normais. Clooney, principalmente, é cheio de tiques. A primeira cena dele, mostrando os dentes, é bem estranha também.

Por falar em começo do fime, como é legal aqueles créditos iniciais, cheio de cupidos, e ao som de "Suspicious Minds", cantada pelo Elvis. Os desenhos me fizeram lembrar dos encartes de Mellon Colie, dos Pumpkins, bem como do clipe de "Tonight, tonight".

Catherine Zeta-Jones está linda. Na hora que Clooney diz que nunca viu uma mulher tão linda na frente dele antes, a gente acredita. E como ela é cruel. Dá até pra fazer um questionamento sobre a atual situação homem-mulher nos dias de hoje. Parece que hoje em dia os homens estão mais românticos e as mulheres mais práticas e cínicas.

O problema do filme pra mim, está mais na solução final, mas isso não chega a estragar o filme. É um filme menor dos Coen, mas eu pelo menos gostei mais desse do que de Ó MEU IRMÃO, CADÊ VOCÊ (2000), que é um filme que eu não vi graça nenhuma. Por outro lado, eu já gostei bastante de O GRANDE LEBOWSKI (1998) e até agora não vi O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ (2001), que dizem ser um ótimo filme noir.

PS: Hoje acordei ouvindo Elvis. Rolou "Suspicious Minds", "In the Ghetto", "The Wonder of You", entre outras.

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