terça-feira, novembro 30, 2010
HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE – PARTE 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1)
Não sei porque ainda me dou ao trabalho de ir ao cinema ver esses filmes do Harry Potter, já que eles dificilmente me agradam. Talvez por eu ainda guardar na memória o entusiasmo que senti quando vi HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABAN (2004). Talvez porque eu queira terminar algo que já comecei. Ou talvez porque o trailer desta vez tenha sido bastante atraente. Aliás, o mesmo pode-se dizer de Emma Watson, essa garota que cresceu, ficou linda e se tornou a melhor coisa da cinessérie, no papel da melhor amiga de Harry, Hermione.
Até mesmo na trama do novo HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE – PARTE 1 (2010), é ela quem se mostra mais forte em todos os sentidos. Tem uma bolsa que pode tirar todo tipo de coisas mágicas, não importando o tamanho e sabe como ninguém esvaziar a memória das pessoas. No início do filme, inclusive, ela esvazia a memória e todos os rastros de si mesma para que seus pais não sintam ou sofram com a sua ausência. É uma sequência triste e segue em paralelo com os preparativos de Harry e Rony para também se desfazerem de suas famílias e seguirem novos rumos. E dessa vez longe de Hogwarts, agora dominada pela turma do mal, encabeçada pelo Lorde Voldemort e seus Comensais da Morte.
Assim, a turma de Harry recebe a ajuda dos amigos mais fiéis e, depois de confundirem Voldemort com um soro que transforma vários de seus amigos em cópias idênticas do bruxinho, partem numa espécie de road movie mágico, no qual Hermione os teletransporta para lugares e épocas diferentes. Nenhum outro filme da série destacou tanto tempo para os três personagens. Apesar de já termos testemunhado o crescimento e maturidade da série, o andamento narrativo lento e mais adulto chega a surpreender.
Ainda assim, vejo a série mais como um veículo para os fãs mais fiéis, aqueles que leram os livros e sabem de cor o que está para acontecer e se interessam mais em ver o modo como o livro será transposto para as telas. Dessa vez, esses fãs terão menos do que reclamar, já que o último romance foi dividido em dois filmes, dando tempo para momentos mais contemplativos. Aliás, é o tipo de produção que tem inúmeras qualidades, mas que pouco me interessa. Ainda mais com uma duração tão longa. À medida que a cinessérie vai se aproximando do fim, mais eu me distancio de seu universo. Definitivamente, não é pra mim.
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