sexta-feira, junho 05, 2009
PRISON BREAK: THE FINAL BREAK
O caso de PRISON BREAK é bem particular. Foi uma série que nasceu para tapar o buraco da programação da Fox depois do fim de uma temporada de 24 HORAS e acabou fazendo muito sucesso. Mas nos últimos anos, a série foi meio que relegada a segundo plano pela emissora, que nem está com todo esse poder de fogo, afinal, seu carro chefe, que é a série de Jack Bauer, já está em processo degenarativo, apesar de ter tido uma temporada muito boa este ano. PRISON BREAK, depois de um injusto hiato que quebrou o bom ritmo de sua temporada final, voltou mudando o dia da exibição nos Estados Unidos da segunda para a sexta-feira, um dia onde as pessoas costumam sair à noite em vez de ficar em casa vendo séries. Mas o cúmulo da ingratidão foi a recusa da emissora em exibir os episódios 23 e 24, que serão lançados num único DVD nos Estados Unidos só em julho, com o nome PRISON BREAK: THE FINAL BREAK (2009). Como a série parece fazer mais sucesso fora do que dentro do seu país de origem, esses episódios extras, que mostram o que aconteceu antes do salto temporal que é mostrado nos emocionantes momentos finais da series finale, caíram na internet graças à exibição em uma emissora européia ou canadense.
Confesso que estava com um pé atrás com esses episódios extras, que para muitos têm sido encarados como sendo acessórios e não fundamentais à série. É uma espécie de canto do cisne, uma última despedida para os fãs de Michael Scofield e sua turma. Como sempre, eles acabam forçando um pouco a barra a fim de criar situações de suspense e perigo, mas logo a gente vai aceitando. No caso de THE FINAL BREAK, até pelo prazer de se ver um bom filme B. THE FINAL BREAK mostra Sara Tancredi, sendo presa e correndo perigo de vida. Diante disso, Michael, com seu intelecto fora do normal, procura elaborar um plano de fuga para sua amada, mesmo com a imprensa e a polícia sabendo de suas intenções e tomando todas as medidas possíveis para impedí-lo. Enquanto isso, Mahone é mais uma vez chantageado e convidado a trair Michael. Ele encontra-se num dilema: dar prioridade à sua carreira profissional ou respeitar a amizade de Michael.
Para fãs dos W.I.P., esse especial deve agradar bastante. Mesmo sendo uma produção para uma televisão aberta, não tendo, portanto, cenas de nudez nem cenas mais violentas, não deixa de ser divertido acompanhar a rotina de um presídio feminino, com direio a brigas de mulheres, assédios no banheiro coletivo e tentativas de homicídio. Quem está presa no mesmo lugar que Sara é Gretchen, a grande vilã da terceira temporada e que virou também vítima na quarta. Não dá pra falar muito, sob o risco de estragar as surpresas de quem ainda não viu. O que posso acrescentar é que mais uma vez eles conseguiram me emocionar na sequência final, mesmo não sendo tão caprichado quanto o enxertado epílogo "oficial" da série. Para a direção desses episódios extras, foi convidado Brad Turner, um dos diretores principais de 24 HORAS.
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