terça-feira, setembro 23, 2008
FEAR ITSELF - NEW YEAR'S DAY
Os zumbis estão na moda. Eles estão em todo lugar. Nos games, nas ruas ("zombie walk"), nos quadrinhos e, claro, cada vez mais presentes nos filmes, vide o sucesso de [REC] e outros exemplares. Até o pai dos mortos-vivos, o simpático George Romero (acho o Romero tão simpático quanto o Stan Lee), quis fazer um filme fora de sua franquia, o controverso DIÁRIO DOS MORTOS. Nos quadrinhos, nem a Marvel resistiu e inventou as divertidas estórias com os Zumbis Marvel. E NEW YEAR'S DAY (2008) é mais um título a engrossar a já longa lista de filmes de mortos-vivos. E, por sorte, talvez graças à boa estória do especialista em quadrinhos de terror Steve Niles, da graphic novel "30 Dias de Noite", NEW YEAR'S DAY foi uma boa surpresa.
Surpresa principalmente pelo fato de ter sido dirigido por Darren Lynn Bousman, cineasta mais conhecido pelas continuações "meia-boca" da franquia JOGOS MORTAIS. O seu trabalho para a antologia FEAR ITSELF tem um pouco daqueles tiques e efeitos de câmera irritantes e muito utilizados nos filmes de tortura do Jigsaw, meio como videoclipes dos anos 90, mas nada que atrapalhe o belo enredo desse exemplar zumbiesco, que se utiliza de uma trama cheia de idas e vindas e um final-surpresa que me agradou bastante.
O prólogo mostra a bela desconhecida Briana Evigan acordando do que aparentemente parece ter sido uma noite de bebedeira. É dia de ano novo e ouvimos um ruído nas ruas. Ela acorda desnorteada sem saber o que aconteceu e olha para a janela de seu apartamento, quando vê que o mundo está mergulhado no caos. Em seu edifício, barulhos estranhos são ouvidos e logo ela se vê cercada de zumbis por todos os lados, inclusive um de seus amigos, transformado em zumbi. Enquanto isso, com idas e vindas no tempo, a estória vai mostrando o que aconteceu na noite anterior, que parecia ser uma noite como outra qualquer, na qual essa jovem se encontrava deprimida em casa e é encorajada pelo amigo a sair para a festa, até porque o sujeito de quem ela gosta estaria lá também. As cenas da festa, com a expectativa de que algo está prestes a acontecer lembram um pouco CLOVERFIELD e são tão boas de ver quanto as cenas do presente. Depois de ter visto o ótimo trabalho de Stuart Gordon (EATER) e agora essa boa surpresa, estou recuperando as espeanças pelo sucesso de FEAR ITSELF.
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