COLD MOUNTAIN
Hoje era pra eu ter ido ver SWIMMING POOL, mas por causa de um compromisso anterior, acabei me atrasando e resolvendo de última hora ver logo COLD MOUNTAIN. A má notícia foi a gripe que me pegou de novo. Argh.
Quanto ao filme de Anthony Minghella, é até melhor do que eu esperava. Está melhor que os filmes anteriores (O PACIENTE INGLÊS e O TALENTOSO RIPLEY), o que não quer dizer muito, mas Minghella continua fazendo filme burocrático e pouco satisfatório. A Miramax vive insistindo em enganar o público dizendo que ele é um grande cineasta. Esse ano, eles não conseguiram enganar nem a Academia. O filme nem foi indicado aos Oscar de filme e direção e nem a Nicole Kidman foi indicada dessa vez. Melhor sorte tiveram Jude Law e Renée Zellweger (essa tá cada vez mais feinha), conquistando suas indicações.
Aliás, a melhor coisa do filme é mesmo o elenco. Além do belo casal e da Renée, podemos conferir participações especiais de Jack White (dos White Stripes), Donald Sutherland, Kathy Baker, Philip Seymour Hoffman e a belezura da Natalie Portman. É dela o melhor momento do filme. Eu cheguei a torcer para o Jude Law esquecer a Nicole e ficar logo com a mãe do Luke Skywalker.
As primeiras cenas de guerra são boas, o retrato dos EUA do Sul também é bem feito. E no final o filme adquire até uma cara de western. O problema é que é um filme que quer emocionar mas não consegue. A história do cara que abandona a guerra para se encontrar com sua amada é até legal, mas que final mais sem graça aquele, hein.
Dá saudade de ...E O VENTO LEVOU, esse sim o melodrama definitivo sobre a Guerra Civil americana. Esse clássico é batata. É assistir e chorar. Coisa que o Minghella não consegue fazer com a sua arte barata.
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