domingo, novembro 09, 2003

MATRIX REVOLUTIONS (The Matrix Revolutions)



O fim de semana está acabando e não fiz muita coisa de diferente ou interessante não. Foi um fim de semana tranqüilo e de três decepções no cinema: ERA UMA VEZ NO MÉXICO, MATRIX REVOLUTIONS e AGORA OU NUNCA não foram tudo aquilo que eu esperava que fosse. Mas tudo bem. Os grandes filmes acontecem mesmo quando a gente menos espera. Por falar em boas surpresas, estou ouvindo um som bem legal aqui. O álbum “Sunlight Makes Me Paranoid” da nova banda Elefant. Good.

Vou comentando aos poucos os filmes que vi, na telinha e na telona, e como acabei de ver MATRIX REVOLUTIONS, é sobre ele que vou falar agora.

O filme não responde às perguntas deixadas em MATRIX RELOADED, tem cenas demoradas e chatas de batalhas em Zyon, e não justifica bem o fato de os Irmãos Wachowski terem divido a continuação em duas partes. Poderia ser apenas uma continuação e pronto. Eu gostei de RELOADED, gostei do clima de mistério que o filme desenvolve com todos aqueles diálogos meio nonsense. Os diálogos continuam mais ou menos assim em REVOLUTIONS, mas dessa vez enche um pouco o saco da platéia, que dificilmente vai sair satisfeita da sessão. Muita gente sai desapontada, como um amigo meu que acabei encontrando no final da sessão e me disse logo que não gostou. Outro cara perguntou pra ele se ele entendeu.

Eu também ainda não entendi direito o que era tudo aquilo. Estou mais ou menos como o Seinfeld no cinema. Heheheh. Os diálogos que servem pra fundir a cuca da platéia lembra SERIAL EXPERIMENTS LAIN, o desenho japonês, que começa bem, fica instigante à medida que o mistério vai se desenvolvendo, mas chega uma hora que enche o saco. Nem todo mundo é David Lynch, que consegue manter o mistério até o fim e ainda assim fazer a gente ficar arrepiado, emocionado, extasiado, apavorado.

A tragédia de Neo bem que poderia provocar certa angústia na platéia, principalmente pelo que acontece com ele numa luta com um Smith encarnado. Mas não é o que acontece. De qualquer maneira, vou procurar na internet um manual de explicação pro final do filme. O coquetel de kung fu + animê + cristianismo + hiduísmo + computação + filosofia + super-homem não me convenceu no final. E eu que estava até botando fé nos caras...

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