segunda-feira, julho 28, 2003

VIAGEM À JERICOACOARA



Tenho três coisas pra comentar e vou separá-las em 3 partes. Agora comento sobre a viagem a Jericoacoara, depois sobre A VIAGEM DE CHIHIRO e depois sobre a viagem de Evangelion. Muita viagem, né?

A decisão de ir para Jeri foi quase que de supetão. Depois de muita insistência da Valéria e de eu dizer constantemente o quanto estava (estou) quebrado, acabou-se arranjando um jeitinho de eu ir. E não me arrependi de ter ido não. Pelo contrário. Essa minha terceira ida para Jeri foi até melhor que a segunda. Só não foi melhor que a primeira porque daquela vez eu tinha ido com a namorada e foi sexo antes de dormir, depois de acordar e pra fazer a digestão do almoço. Dessa vez, infelizmente, não teve. Mas é legal sair com um monte de solteiros. A gente não se sente tão sozinho no mundo. (Só tinha um casal na turma: Emília e Eliseu).

A aventura começou com a minha saída às pressas da sessão de A VIAGEM DE CHIHIRO no Iguatemi. Acabei chegando um pouco atrasado pra encontrar com o pessoal, que até que foi gentil em não me estrangular. A segunda e maior aventura foi que um dos carros (eram dois) pifou no meio da estrada à noite. Pra completar a complicação, a Emília pegou carona com uma família pra ir pra outra cidade, achando que a gente estava lá. Quer dizer, eram duas complicações: resgatá-la das mãos dos seqüestradores e arranjar um mecânico para consertar o carro meia-noite em uma das cidades. Na cidade de Amontada foi uma comédia. Nenhum dos mecânicos queria sair de casa pra consertar. Sempre arranjavam alguma desculpa, que estavam doentes, com dor no pescoço ou embriagados. Esse povo do interior parece que não é capitalista. Resultado: o carro só saiu de manhã cedo e três pessoas aproveitaram menos a viagem que as demais. Ainda bem que tirando dois surtos de nervosismo, as pessoas encararam tudo com bom humor.

Jericoacoara é sempre um lugar mágico. Sempre ficamos maravilhados com o tortuoso caminho de Jijoca a Jeri, com a paisagem das dunas e do mar, com o pôr do sol (acho que o mais bonito das três vezes que fui vê-lo na grande duna), com a beleza das pessoas. As pessoas são um caso à parte. O que tinha de gente bonita lá era de dar raiva. Quanto mulherão. Parecia que as pessoas tinham sido selecionadas antes de ir pra Jeri. Como o Rafael comentou: "parece até as minas do programa do Luciano Huck". Hehehe. E, definitivamente, se tem um lugar pra mostrar pra turista e deixar cearense orgulhoso é lá. Melhor que isso, só se uma dessas gostosas tivesse dado bola pra mim. Mas Deus tá vendo... (E não faz nada? hehehe)

O esquema da comida era gastar o menos possível. Só alimentação barata mesmo. Não teve nem saída pra comer um peixe frito ou uma pizza não. Mas é como diz o Seinfeld: esse negócio de pagar logo depois de comer é altamente frustrante. Você chega com uma fome e uma vontade danada de comer um prato bem gostoso e caro. E você pede. Mas depois quando chega a conta, todo mundo fica passando o papelzinho pra turma e achando tudo muito caro. Hehehee..

E por falar em Jerry Seinfeld, graças ao amigão Renato, estou lendo O MELHOR LIVRO SOBRE NADA, do genial comediante. Levei pra viagem e nas poucas horas vagas que tive já deu pra ler o livro quase todo. Muito engraçado e inteligente.

Ah, vi um pedaço da novela Mulheres Desesperadas e não é que teve uma cena de sexo boa? Teve o Tom Hanks cover numa cena com Regiane Alves (acho que é esse o nome). E ainda mostraram a linda moça nuazinha na cama. Caramba! Deu uma saudade dos filmes do Khouri. Especialmente de EROS: O DEUS DO AMOR, que tem uma cena de câmera subjetiva espiando taradísticamente Denise Dumont deitada de bruços.

Ah, deixa pra lá, já tô deixando de falar da viagem pra falar de filme erótico. Hehehe..

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