terça-feira, maio 13, 2003

AMÉLIA E CINE CEARÁ



Ontem estava planejando ver AMÉLIA,da Ana Carolina, passando aqui perto no Centro Cultural Banco do Nordeste em telão, e em seguida, ir para o Cine Ceará, última noite da Mostra Competitiva, que iria encerrar com AMARELO MANGA. Antes deste, iria passar um documentário: À MARGEM DA IMAGEM. As coisas não saíram bem como eu planejava.

AMÉLIA

Perdi AMÉLIA no cinema e pude conferir agora em vídeo/telão. Uma coisa que eu descobri: eu não gosto de ver filme em telão. Apesar do nome, a tela é pequena e me dá sono. O filme de Ana Carolina é bom, engraçado, ótimo elenco e tal, mas 140 minutos em frente ao telão depois do trabalho é dose. Vejam o que um leitor do site AdoroCinema escreveu:

"Muita fita, 140 minutos. Fico com a do Mário Lago. Aquela sim, é que era mulher de verdade!"

Também achei repetiviva as "piadas" da incomunicabilidade entre os mineiros caipiras e os franceses encabeçados pela atriz Sarah Berhardt. Assim como o filme AS NOVAS ROUPAS DO IMPERADOR, o filme de Ana Carolina é uma farsa histórica. Tudo ficção. E a Amélia do título é Marília Pera, que só aparece em flashbacks rápidos.

Cena de destaque: Betty Goffman de francesa chegando e falando francês para as irmãs da Amélia, que não entendiam bulhufas. Heheheh..

Pena que o filme é mais longo do que deveria. Senão, seria ótimo.

CINE CEARÁ

Nem vi nada. Cheguei atrasado, perdi todos os curtas e vi só um trecho de À MARGEM DA IMAGEM, de Evaldo Mocarzel. O diretor fez bem, durante o discurso, em dar um tapa na cara dos responsáveis pelo som horroroso do cinema. Ele comentou que estava tenso, decepcionado porque mixou o filme nos EUA pra quando chegar aqui ninguém entender quase nada do que se está dizendo. Todo mundo aplaudiu a sua atitude. Mas nem eu aguentei ver o filme sem entender nada e, já muito cansado, fui embora com dez minutos de filme.

Ainda bem que deu tempo de chegar em casa e gravar o episódio de ontem de 24 HORAS. Hehehe

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