segunda-feira, março 17, 2003

O CEARENSE APERREADO

Passar o final de semana sem internet é perturbador. Especialmente quando a gente fica em casa e está acostumado com a bendita. Meu computador quebrou - parece que é grave - e eu estou já pensando em arranjar um jeito de comprar um novo. O problema é a falta de grana. O pior é que eu nem estou conseguindo enxergar a saída. Mas minha astróloga favorita falou esse mês: "This is a good time to upgrade your computer or telephone equipment." Impressionante como essa mulher acerta...

O final de semana em se tratando de filmes foi pouco proveitoso. No sábado, eu estava angustiado ouvindo Radiohead em casa ("Ok, Computer", apesar de o computador não estar ok..hheheheh), quando o Santiago liga combinando pra gente tomar umas no Dragão do Mar. Good. Eu estava mesmo a fim de tomar um porre. Matei a saudade dos chopes de vinho, uma bebida que pega ligeirinho. No segundo copo a gente já fica tonto. Heheheh.. Maravilha. Acompanhado de mais duas moças, a noite foi divertida. Não tanto quanto eu queria, mas "nem sempre se pode ser Deus" (Titãs) ou "you can´t always get what you want" (Rolling Stones). Mas tá bom. Acabei indo dormir lá na casa do Santiago, mais perto da Praia de Iracema. Voltar pra casa de manhã respirando o ar fresco (o tempo estava nublado) foi bom. E haja dormir.

O AMERICANO TRANQÜILO (The Quiet American)

O único filme visto no cinema foi O AMERICANO TRANQUILO (The Quiet American), mas, ou eu ando muito dispersivo e inquieto pra ver filmes, ou o filme é muito ruim. Apesar de eu desconfiar da primeira hipótese, a segunda eu tenho certeza. Pra quem achava Philip Noyce um diretor fraco, precisa ver o quanto ele está pior nesse filme (mal) feito para ganhar Oscar. Se filmes como TERROR A BORDO e INVASÃO DE PRIVACIDADE, até podem ser considerados bons filmes, nada mais que isso, O AMERICANO TRANQUILO não deixa a gente nem um pouco tranquilo. Dá vontade de sair na metade. Ou antes disso. A trama política envolvendo os Vietnãs do sul e o do norte, a França e os EUA é um saco. Os personagens de Michael Caine (gosto dele) e Brendan Fraser não conquistam o espectador e o filme é muito leeento, arrastado. Nada contra filmes assim, o problema é que o diretor é Phillip Noyce. O cara não é nenhum Visconti.

O filme acentuou ainda mais o meu espírito inquieto, que só foi se acalmar depois do Big Brother, perto de dormir.

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