terça-feira, novembro 26, 2002

DRAGÃO VERMELHO (Red Dragon)

Sábado finalmente fui conferir DRAGÃO VERMELHO, de Brett Ratner. É a tal história: quando um monte de gente malha o filme, o que a gente vê e gosta já é lucro. Mas deixa eu contar o que houve antes da exibição do filme. Era a sessão de 18h20 e na hora que vai passar aquela propaganda de segurança contra incêndio, anterior aos traillers, falta energia. Foi um blecaute em todo o estado. E todas as salas do North Shopping ficam na mais completa escuridão. Na sala onde passava Harry Potter, a molecada gritava histérica. Gente corria de sala em sala. Um caos. Foi uma hora de espera. E eu ficava pensando se valia a pena esperar tanto. Na hora que eu já tinha decidido ir embora, chega a luz. E na tal propaganda do Grupo Severiano (que eles copiaram do UCI) dizia: "em caso de falta de energia elétrica, luzes de emergência acendem-se automaticamente". Mentira! Um monte de gente grita: "onde é que tem isso?". Propaganda enganosa.

Bom, o filme começa e eu gostei da primeira cena com o Edward Norton e o Anthony Hopkins se pegando. Bom prelúdio pro filme. O elenco é a melhor coisa, ainda que todos estejam mal aproveitados. Ralph Fiennes, o tal dragão vermelho do título, está bem, e já serve como prévia para seu papel em SPIDER, do Cronenberg. Emily Watson é que parece estar no filme errado. Hollywood está fazendo mal pra moça. (Adoro ela em ONDAS DO DESTINO, HILARY & JACKY e O PODER VAI DANÇAR).

Gostei do final com aquele gancho para O SILÊNCIO DOS INOCENTES. Tem isso na versão do Michael Mann? Porém, em se tratando de suspense, aí a coisa fica ruim. O suspense é quase inexistente. Não dá pra torcer pra ninguém. Pelo menos o filme entretém - olhei pouco para o relógio. Diferente do filme que eu iria ver no domingo: NETTO PERDE SUA ALMA. Chato perde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário