ZOMBI (aka Zombi 2)
Graças ao amigo Fábio Ribeiro eu tive a oportunidade de me iniciar nos filmes de Lucio Fulci. O primeirão foi ZOMBI (ou Zombi 2). Foi surpreendente. Eu estava esperando um filme de zumbis meio vagabundo nos efeitos especiais. Mas que nada. O filme tem uma sequencia no fundo do mar, mostrando um zumbi e um tubarão assombrando uma moça seminua quase ao mesmo tempo!!!!! Só essa sequência já vale o filme. E aquilo foi feito em 1979!
No filme, mulher tem o pai assassinado num barco e decide investigar com um jornalista uma suspeita ilha considerada maldita. É lá onde zumbis estão surgindo. Cogita-se que eles tenham nascido por causa do vodu. Aliás, durante boa parte do filme, ouvimos tambores africanos, deixando o clima do filme ainda mais intrigante.
As sequencias de zumbis comendo carne humana são tão explícitas quanto as dos filmes de George Romero. Uma morte em especial me chamou a atenção: a da madeira perfurando o olho de uma mulher. Aquilo foi bem perturbador.
O final, assim como em RESIDENT EVIL, é mais uma grande homenagem ao mestre Romero.
Me espera lá em casa outro Fulci: THE BEYOND, que já começa mostrando uma advertência às pessoas de que as salas de cinema deveriam distribuir saquinhos de vômito. Hehehehe.
sexta-feira, agosto 30, 2002
A OUTRA (Another Woman)
2002. Nesse ano eu completei trinta anos de idade. Nunca pensei que seria doloroso. Mas foi. Senti um baque até mesmo quando fiz dezoito anos. Sempre cobro muito de mim. "Aproveitar o tempo. Mas o que é o tempo para que eu o aproveite?", dizia Fernando Pessoa, através de seu heterônimo Álvaro de Campos. Mas mesmo desprezando o desgraçado, ele continua aí, nos envelhecendo, tirando a beleza(quando há), o frescor, e nos mostrando o fim inevitável. Lembro que li um livro de astrologia/ocultismo de uma senhora chamada Linda Goodman, que ela dizia que podemos driblar o tempo. Daí, dava uma fórmula da imortalidade. Não dá pra acreditar, mas uma das maneiras de evitar o envelhecimento é não ligar para os números. 30. 40. 50 anos. Acostumamos com a idéia de que um senhor ou senhora de 50 anos deve agir da maneira apropriada para a sua idade. Ainda bem que o rock and roll existe. Agora podemos ver Mick Jagger e Neil Young, por exemplo, agindo com quase a mesma atitude de quando tinham 18 anos. Mas mesmo assim, eu sinto que perdi um monte de oportunidades, tenho a síndrome de Schindler. Poderia ter feito mais. Poderia ter vivido mais. É como naquela música dos Titãs - "Epitáfio". Aqui estou eu, sem dinheiro, sem namorada, sem perspectivas profissionais. E ainda pedindo dinheiro emprestado.
Com esse estado de espírito bem melancólico, revi A OUTRA (Another Woman), de Woody Allen. Foi sorte ter encontrado a fita num sebo de VHS´s por 5 reais. Tinha visto o filme quando passou na Globo pela primeira vez (dublado) há uns dez anos. Na época, fiquei embasbacado, apesar de não ter ainda a maturidade para entender de fato o drama da personagem de Gena Rowlands. No filme, ela é uma mulher de 50 anos que segue uma vida pautada em atividades intelectuais. Ela é professora de filosofia e está escrevendo um livro. Aluga um apartamento. Acontece que nesse apartamento dá pra ouvir a sala vizinha, onde funciona um consultório de psicanálise. Lá, está Mia Farrow, mulher deprimida que questiona a sua vida. Gena Rowlands se identifica com essa mulher. Apesar de ser mais velha do que ela, ela percebe que ambas sofrem porque não se permitiram. Não viveram a vida com o coração.
Uma história assim, nas mãos de um diretor qualquer, se transformaria num melodrama lacrimoso e sem substância. Mas nas mãos de Woody Allen, ele fica denso, poético, meio amargo e inteligente. O elenco, como sempre nos filmes de Allen, é um arraso. Gena Rowlands está espetacular e bonita para sua idade. Gene Hackman, que aparece nos sonhos e nas lembranças de Gena, como o amante apaixonado, também está ótimo, numa interpretação sutil. O marido de Gena, o frio e calculista Ian Holm, está tão bom que dá raiva. A grávida deprimida Mia Farrow parece estar mesmo naquela situação com aquela expressão sofrida.
Por falar nela, provavelmente, o roteiro de Allen já questionasse até mesmo o seu relacionamento com Mia, que fecharia com o filme MARIDOS E ESPOSAS, que lava a roupa suja do casal. A personagem de Gena seria o alter-ego de Allen, só que bem menos desajeitado.
Elementos mais surrealistas como o sonho de Gena, também podem ser sentidos em ANNIE HALL, MEMÓRIAS, A ROSA PÚRPURA DO CAIRO e no episódio de CONTOS DE NOVA YORK. Nesses dois últimos, esses elementos são levados às últimas consequências. A trilha sonora é outro caso à parte, com menos jazz dos anos 30 e mais Bach.
Não sei dizer se esse é o meu filme favorito de Allen. Adoro vários de cada fase do cineasta e faltam poucos para eu ver de sua filmografia. Mas A OUTRA é especial pra mim. Entre os dramas bergmanianos de Allen (INTERIORES, SETEMBRO, A OUTRA e CRIMES E PECADOS) esse é o que eu mais gosto. E apesar de tudo, o final é esparançoso. E é disso que eu preciso ultimamente.
2002. Nesse ano eu completei trinta anos de idade. Nunca pensei que seria doloroso. Mas foi. Senti um baque até mesmo quando fiz dezoito anos. Sempre cobro muito de mim. "Aproveitar o tempo. Mas o que é o tempo para que eu o aproveite?", dizia Fernando Pessoa, através de seu heterônimo Álvaro de Campos. Mas mesmo desprezando o desgraçado, ele continua aí, nos envelhecendo, tirando a beleza(quando há), o frescor, e nos mostrando o fim inevitável. Lembro que li um livro de astrologia/ocultismo de uma senhora chamada Linda Goodman, que ela dizia que podemos driblar o tempo. Daí, dava uma fórmula da imortalidade. Não dá pra acreditar, mas uma das maneiras de evitar o envelhecimento é não ligar para os números. 30. 40. 50 anos. Acostumamos com a idéia de que um senhor ou senhora de 50 anos deve agir da maneira apropriada para a sua idade. Ainda bem que o rock and roll existe. Agora podemos ver Mick Jagger e Neil Young, por exemplo, agindo com quase a mesma atitude de quando tinham 18 anos. Mas mesmo assim, eu sinto que perdi um monte de oportunidades, tenho a síndrome de Schindler. Poderia ter feito mais. Poderia ter vivido mais. É como naquela música dos Titãs - "Epitáfio". Aqui estou eu, sem dinheiro, sem namorada, sem perspectivas profissionais. E ainda pedindo dinheiro emprestado.
Com esse estado de espírito bem melancólico, revi A OUTRA (Another Woman), de Woody Allen. Foi sorte ter encontrado a fita num sebo de VHS´s por 5 reais. Tinha visto o filme quando passou na Globo pela primeira vez (dublado) há uns dez anos. Na época, fiquei embasbacado, apesar de não ter ainda a maturidade para entender de fato o drama da personagem de Gena Rowlands. No filme, ela é uma mulher de 50 anos que segue uma vida pautada em atividades intelectuais. Ela é professora de filosofia e está escrevendo um livro. Aluga um apartamento. Acontece que nesse apartamento dá pra ouvir a sala vizinha, onde funciona um consultório de psicanálise. Lá, está Mia Farrow, mulher deprimida que questiona a sua vida. Gena Rowlands se identifica com essa mulher. Apesar de ser mais velha do que ela, ela percebe que ambas sofrem porque não se permitiram. Não viveram a vida com o coração.
Uma história assim, nas mãos de um diretor qualquer, se transformaria num melodrama lacrimoso e sem substância. Mas nas mãos de Woody Allen, ele fica denso, poético, meio amargo e inteligente. O elenco, como sempre nos filmes de Allen, é um arraso. Gena Rowlands está espetacular e bonita para sua idade. Gene Hackman, que aparece nos sonhos e nas lembranças de Gena, como o amante apaixonado, também está ótimo, numa interpretação sutil. O marido de Gena, o frio e calculista Ian Holm, está tão bom que dá raiva. A grávida deprimida Mia Farrow parece estar mesmo naquela situação com aquela expressão sofrida.
Por falar nela, provavelmente, o roteiro de Allen já questionasse até mesmo o seu relacionamento com Mia, que fecharia com o filme MARIDOS E ESPOSAS, que lava a roupa suja do casal. A personagem de Gena seria o alter-ego de Allen, só que bem menos desajeitado.
Elementos mais surrealistas como o sonho de Gena, também podem ser sentidos em ANNIE HALL, MEMÓRIAS, A ROSA PÚRPURA DO CAIRO e no episódio de CONTOS DE NOVA YORK. Nesses dois últimos, esses elementos são levados às últimas consequências. A trilha sonora é outro caso à parte, com menos jazz dos anos 30 e mais Bach.
Não sei dizer se esse é o meu filme favorito de Allen. Adoro vários de cada fase do cineasta e faltam poucos para eu ver de sua filmografia. Mas A OUTRA é especial pra mim. Entre os dramas bergmanianos de Allen (INTERIORES, SETEMBRO, A OUTRA e CRIMES E PECADOS) esse é o que eu mais gosto. E apesar de tudo, o final é esparançoso. E é disso que eu preciso ultimamente.
A ÚLTIMA MISSÃO (The Last Detail)
Jack Nicholson estrela essa comédia dramática (ou drama cômico?) sobre dois marinheiros meio burros que têm a tarefa de levar um jovem marinheiro para uma prisão. Acontece que no meio do caminho, os dois se afeiçoam ao jovem e resolvem aproveitar os poucos dias da viagem e o dinheiro das diárias para se divertirem até o prazo final para entregarem o rapaz no presídio militar. O filme se torna mais engraçado porque os três personagens são muito burros. E o mais burro (Jack Nicholson) é exatamente o líder da "gang". No meio do caminho, muitas cervejas, puteiros, centros de meditação e hot dogs sem pão. Direção de Hal Ashby, o mesmo de MUITO ALÉM DO JARDIM. Gravado do canal Mundo
Jack Nicholson estrela essa comédia dramática (ou drama cômico?) sobre dois marinheiros meio burros que têm a tarefa de levar um jovem marinheiro para uma prisão. Acontece que no meio do caminho, os dois se afeiçoam ao jovem e resolvem aproveitar os poucos dias da viagem e o dinheiro das diárias para se divertirem até o prazo final para entregarem o rapaz no presídio militar. O filme se torna mais engraçado porque os três personagens são muito burros. E o mais burro (Jack Nicholson) é exatamente o líder da "gang". No meio do caminho, muitas cervejas, puteiros, centros de meditação e hot dogs sem pão. Direção de Hal Ashby, o mesmo de MUITO ALÉM DO JARDIM. Gravado do canal Mundo
POSSESSÃO (Possession)
Filme de Andrzej Zulawski que entrou em várias listas de melhores filmes da década de 80. Há tempos queria vê-lo e quando, por acaso, vi na locadora, não hesitei e peguei-o. Não está entre os meus favoritos, mas é um filme muito interessante. E eu fui ver sem ter muita informação a respeito. Só sabia que era um filme bem badalado dentro do circuito alternativo. Isabelle Adjani, não tão maravilhosamente bela quanto em A RAINHA MARGOT, tem nesse filme o seu melhor papel. Ela se rasga e se acaba por esse papel. Ela faz uma mulher que está totalmente desorientada, some de casa constantemente, a casa está um chiqueiro, o marido apaixonado, desesperado. Mal sabia eu que esse aparantemente drama familiar iria se transformar num dos mais estranhos filmes de terror que eu já vi. No papel do marido está o inglês e internacional Sam Neill (dublado em francês). Ah, e Miss Adjani faz dois papéis no filme.
Filme de Andrzej Zulawski que entrou em várias listas de melhores filmes da década de 80. Há tempos queria vê-lo e quando, por acaso, vi na locadora, não hesitei e peguei-o. Não está entre os meus favoritos, mas é um filme muito interessante. E eu fui ver sem ter muita informação a respeito. Só sabia que era um filme bem badalado dentro do circuito alternativo. Isabelle Adjani, não tão maravilhosamente bela quanto em A RAINHA MARGOT, tem nesse filme o seu melhor papel. Ela se rasga e se acaba por esse papel. Ela faz uma mulher que está totalmente desorientada, some de casa constantemente, a casa está um chiqueiro, o marido apaixonado, desesperado. Mal sabia eu que esse aparantemente drama familiar iria se transformar num dos mais estranhos filmes de terror que eu já vi. No papel do marido está o inglês e internacional Sam Neill (dublado em francês). Ah, e Miss Adjani faz dois papéis no filme.
O IMPÉRIO DO BESTEIROL CONTRA-ATACA (Jay and Silent Bob Strike Back)
Dos filmes de Kevin Smith, ótimo mesmo só PROCURA-SE AMY, que além de divertido, tem conteúdo. Gostei de BARRADOS NO SHOPPING e odiei DOGMA. Talvez por não entrar no clima do quanto mais chinelagem melhor. Já com JAY AND SILENT BOB... eu estava preparado. Ainda assim, não me fez rir o bastante. Além do mais, o público apático não ajudou. Comédia é um problema ver com esse tipo de público, que só desanima a gente. É uma experiência mais coletiva do que qualquer outro gênero. O fiapo de história mostra a dupla mais constante nos filmes de Smith indo pra Hollywood ver os canalhas que fizeram um filme a respeito deles. No elenco, ou fazendo pontas, um monte de gente conhecida: Ben Affleck, Jason Lee, Carrie Fisher e Mark Hammil, a maravilhosa Jules Asner, Shannen Doherty, Matt Damon, Gus Van Sant, Wes Craven e mais uma porrada de gente. E tome piadas sobre gays e boquetes.
Dos filmes de Kevin Smith, ótimo mesmo só PROCURA-SE AMY, que além de divertido, tem conteúdo. Gostei de BARRADOS NO SHOPPING e odiei DOGMA. Talvez por não entrar no clima do quanto mais chinelagem melhor. Já com JAY AND SILENT BOB... eu estava preparado. Ainda assim, não me fez rir o bastante. Além do mais, o público apático não ajudou. Comédia é um problema ver com esse tipo de público, que só desanima a gente. É uma experiência mais coletiva do que qualquer outro gênero. O fiapo de história mostra a dupla mais constante nos filmes de Smith indo pra Hollywood ver os canalhas que fizeram um filme a respeito deles. No elenco, ou fazendo pontas, um monte de gente conhecida: Ben Affleck, Jason Lee, Carrie Fisher e Mark Hammil, a maravilhosa Jules Asner, Shannen Doherty, Matt Damon, Gus Van Sant, Wes Craven e mais uma porrada de gente. E tome piadas sobre gays e boquetes.
MALDITAS ARANHAS! (Eight Legged Freaks)
Pra quem tá a fim de diversão despretensiosa, dá pra arriscar esse MALDITAS ARANHAS!. O filme é previsível como a maioria. Bem que um final apocalíptico podia cair bem. Mas como não se trata de Hitchcock nem de Romero, não precisa querer tanto assim. O maior barato do filme das aranhas gigantes é o ruído que elas emitem. Parecem mais um elefante. Heheheheh. O destaque do filme é a cena das aranhas perseguindo os motociclistas. E no elenco tem a beleza de Scarlett Johansson.
Pra quem tá a fim de diversão despretensiosa, dá pra arriscar esse MALDITAS ARANHAS!. O filme é previsível como a maioria. Bem que um final apocalíptico podia cair bem. Mas como não se trata de Hitchcock nem de Romero, não precisa querer tanto assim. O maior barato do filme das aranhas gigantes é o ruído que elas emitem. Parecem mais um elefante. Heheheheh. O destaque do filme é a cena das aranhas perseguindo os motociclistas. E no elenco tem a beleza de Scarlett Johansson.
quinta-feira, agosto 29, 2002
O INÍCIO
Está entrando no ar o blog do Ailton. Pretendo pôr aqui comentários sobre cinema, música, quadrinhos, livros e sobra até espaço pra falar sobre a vida. A intenção é mantê-lo atualizado.
UM GRANDE GAROTO (About a Boy)
Hugh Grant está ótimo no papel do sujeito de 38 anos que nunca teve um emprego na vida e nem um namoro que durasse mais de dois meses. Ele vive dos direitos autorais de uma canção natalina que seu pai fizera. Passa o dia vendo tv e ouvindo música. Nas horas vagas, não faz nada. Ao mesmo tempo, um garoto que é ridicularizado na escola e não tem amigos cruza o caminho dele. O filme é baseado no livro de Nick Hornby e, pra mim, ficou melhor do que o filme ALTA FIDELIDADE, também baseado em Hornby. Suspeito que ALTA FIDELIDADE, o livro, seja melhor, mas Hugh Grant é melhor que John Cusack. UM GRANDE GAROTO é uma comédia leve e que eleva o espírito. Faz bem ver esse tipo de filme. Não é o primeiro personagem que Grant faz que eu me identifico. Tenho uma simpatia gratuita pelo cara. Gostei dos pensamentos em off bem sacados do protagonista. Tocante a cena em que ele, apaixonado por Rachel Weisz, quer mostrar pra ela que ele é um cara interessante. E o final alto astral é uma beleza. Moral da história: não importa o que você faz, importa o que você é.
Está entrando no ar o blog do Ailton. Pretendo pôr aqui comentários sobre cinema, música, quadrinhos, livros e sobra até espaço pra falar sobre a vida. A intenção é mantê-lo atualizado.
UM GRANDE GAROTO (About a Boy)
Hugh Grant está ótimo no papel do sujeito de 38 anos que nunca teve um emprego na vida e nem um namoro que durasse mais de dois meses. Ele vive dos direitos autorais de uma canção natalina que seu pai fizera. Passa o dia vendo tv e ouvindo música. Nas horas vagas, não faz nada. Ao mesmo tempo, um garoto que é ridicularizado na escola e não tem amigos cruza o caminho dele. O filme é baseado no livro de Nick Hornby e, pra mim, ficou melhor do que o filme ALTA FIDELIDADE, também baseado em Hornby. Suspeito que ALTA FIDELIDADE, o livro, seja melhor, mas Hugh Grant é melhor que John Cusack. UM GRANDE GAROTO é uma comédia leve e que eleva o espírito. Faz bem ver esse tipo de filme. Não é o primeiro personagem que Grant faz que eu me identifico. Tenho uma simpatia gratuita pelo cara. Gostei dos pensamentos em off bem sacados do protagonista. Tocante a cena em que ele, apaixonado por Rachel Weisz, quer mostrar pra ela que ele é um cara interessante. E o final alto astral é uma beleza. Moral da história: não importa o que você faz, importa o que você é.