segunda-feira, janeiro 13, 2003

007 - UM NOVO DIA PARA MORRER (Die Another Day)

Bom, como sempre os filmes de James Bond não são extraordinariamente bons, tem uma fórmula que eu acho ser uma camisa de força. Ainda bem que dessa vez, o homem por trás da câmera era Lee Tamahori. O cara é dos bons. Quem ainda não viu O AMOR E A FÚRIA, drama pungente que ele fez ainda na Nova Zelândia, precisa ver. Continua sendo o melhor filme dele, ainda que ele tenha feito outros filmes legais quando Hollywood o fisgou (NO LIMITE, NA TEIA DA ARANHA). Mas acho que ele fez a diferença nessa nova aventura. Fez um James Bond mais humano e frágil, dentro do possível, é claro. Não dá nem pra comparar esse filme com o anterior, o horrível O MUNDO NÃO É O BASTANTE. Arghh.. Esse começa muito bem e a cena seguinte, o clipe da Madonna, mostrando fogo, gelo, escorpiões e James Bond sendo torturado, corre o risco de ser o melhor da série. Bem legal mesmo. E a canção da Madonna, que inicialmente eu não gostei, no cinema eu achei uma beleza. A ponta da Madonna no filme é que foi meio sem graça, mas tudo bem. O filme também acertou nas Bond girls - Halle Berry e Rosamund Pike são lindas, eu, preferindo essa última. Os vilões também não fazem feio ( Zao e Gustav Graves). Como sempre, me canso no final com esse tipo de filme, cheio de explosões. Mas apesar de tudo, esse saiu melhor que a encomenda.

DAMAS DE FERRO (Sa tree lex)

Esse filme eu assisti no primeiro domingo do ano. E nem quis comentar logo porque odiei o dito cujo. É a história real (!) de um time de voleibol formado por gays e travestis e que ganhou o campeonato nacional da Tailândia. Duas coisas que fizeram eu não ter gostado do filme: 1) não gosto de filmes sobre esportes e 2) não gosto de filmes mostrando bichas loucas desvairadas, e apelando pra piadas, estilo PRISCILA. Não curto os gêneros. E o que é que eu tava fazendo naquela sala? Eu mesmo me perguntava isso. A tortura durou 1h40min. E o pior é que a sala do Espaço Unibanco tava cheia. O pior veio depois quando voltei pra casa e ainda peguei o ônibus errado. Fui parar no terminal do Siqueira e demorei horas pra chegar na minha casa, sofrendo da maldita amigdalite. Arghh.. E eu que queria esquecer isso. Não riam de mim, por favor.

O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON (Arlington Road)

Em 1999 eu fui ao cinema ver esse filme mas devido a problemas no projetor, eu só pude ver metade dele. O ruim é que eles deram um vale ingresso, mas na semana seguinte o filme já tinha saído de cartaz. Só agora no finalzinho de 2002 eu fui alugar o DVD. Gravei numa fitinha VHS e vi recentemente. Filmão esse do Mark Pellington. Da primeira a última cena, o filme empolga. Na história, Jeff Bridges começa a suspeitar que o seu vizinho, Tim Robbins, é um terrorista perigoso. A tensão cresce até o momento final, com uma conclusão bem fora do comum. E outro destaque é Joan Cusack como a esposa de Robbins. Assustadora com aquele sorriso dela. Caramba! Não sei se o filme teria sido feito hoje, depois dos ataques de 11 de setembro. Ah, e no DVD, tem o final alternativo também.

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